Conhecimento e gestão do patrimônio arqueológico em Unidades de Conservação do Mosaico de Áreas Protegidas do Espinhaço: Alto Jequitinhonha – Serra do Cabral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Souza, Bruno Vinícius da Silva
Orientador(a): Fagundes, Marcelo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFVJM
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://acervo.ufvjm.edu.br/items/354afad0-f0e6-4350-9036-207fda13fd9a
Resumo: A Serra do Espinhaço se estende entre os estados de Minas Gerais e Bahia e é considerada área prioritária para a conservação da sociobiodiversidade. Apresenta considerável riqueza de espécies, algumas das quais só ocorrem nesses ecossistemas, que são, portanto, considerados insubstituíveis. Esse território é também caracterizado por ocupação e uso históricos. Evidências dessas ocupações são facilmente encontradas em sítios arqueológicos pela serra, como grafismos rupestres, artefatos líticos e construções históricas. Devido a esses aspectos socioambientais, algumas iniciativas foram implementadas com objetivo de promover a conservação ambiental e preservação histórico-cultural. Um desses instrumentos de gestão territorial é a criação de Áreas Protegidas. No Espinhaço Meridional existem, atualmente, mais de quinze Unidades de Conservação municipais, estaduais e federais, que fazem parte do Mosaico de Unidades de Conservação do Espinhaço: Alto Jequitinhonha - Serra do Cabral. Esta pesquisa tem o objetivo de avaliar os planos de manejo dos Parques do Mosaico do Espinhaço a fim de analisar o conteúdo relacionado ao conhecimento e gestão do patrimônio arqueológico localizado nessas áreas. As análises realizadas permitiram obter um panorama sobre a gestão do patrimônio arqueológico e apontam para a necessidade de realização de novos estudos. Além disso, foi possível identificar lacunas de informação e produzir a primeira ferramenta de apoio aos gestores para a efetiva e adequada tomada de decisão na gestão desses bens culturais. Por fim, espera-se que estes resultados e produto sejam um catalisador capaz de fortalecer a prática da gestão desses sítios arqueológicos.