Defeitos de esmalte em dentes decíduos: prevalência e fatores associados.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Faria, Patrícia Corrêa de
Orientador(a): Ramos-Jorge, Maria Letícia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFVJM
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: http://acervo.ufvjm.edu.br:8080/jspui/handle/1/464
Resumo: Os estudos sobre o desenvolvimento de defeitos de esmalte e a associação com as condições natais e pós-natais ainda são escassos. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar a prevalência de defeitos de esmalte em dentes decíduos e verificar se prematuridade, peso ao nascimento e variáveis sociodemográficas podem estar associados a tais defeitos. Foi realizado um estudo transversal com 381 crianças com idade entre 3 e 5 anos. Os dados foram coletados através de exame clínico e entrevistas com os pais durante Campanha Nacional de Vacinação. O diagnóstico dos defeitos de esmalte foi realizado utilizando-se o Developmental Defects of Enamel Index (DDE Index). Através de entrevista foram coletadas informações sobre aspectos sociodemográficos, gestação, peso ao nascimento, prematuridade da criança e amamentação. A análise dos dados foi realizada utilizando-se o programa SPSS for Windows 17.0 e incluiu a distribuição de frequência, testes qui-quadrado e Exato de Fisher e regressão de Poisson. A prevalência de defeito de esmalte foi de 29,9% e a opacidade demarcada foi o tipo de defeito mais frequente. Crianças com peso muito baixo ao nascimento apresentam mais chance de desenvolver defeitos de esmalte [RP (IC95%) = 2,7 (1,66-4,61)]. A prematuridade e as variáveis sociodemográficas não foram fatores associados aos defeitos de esmalte. Crianças com peso muito baixo ao nascimento apresentaram maior prevalência de defeitos de esmalte nos dentes decíduos.