Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Bello, Marisela González de
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Orientador(a): |
Ferreira, Rívea Inês
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Cidade de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Mestrado em Odontologia
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1203
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Resumo: |
Foram pesquisadas associações entre método de aleitamento infantil e prevalências de más oclusões e padrões faciais na dentadura decídua, em zonas rural e urbana do Estado de Aragua, Venezuela. O método de aleitamento, a amostra consistiu de 817 crianças (403 da zona rural e 414 da urbana), de ambos os gêneros (418 meninas e 399 meninos), dos 3 aos 6 anos de idade (média: 4,59 ± 0,60). As crianças foram distribuídas nos grupos: A1 - nunca amamentados; A2 - amamentados por menos de 3 meses; A3 - amamentação interrompida entre 3 e 5 meses; A4 - amamentação interrompida entre 6 e 9 meses; A5 - amamentados por mais de 9 meses; M1 - nunca utilizaram mamadeira; M2 - utilizaram mamadeira até 2 anos; M3 - uso de mamadeira interrompido entre 3 e 4 anos e M4 - utilizaram mamadeira até 5 anos. Modelos de regressão logística foram ajustados para análise do efeito do aleitamento e da zona de moradia sobre as características estudadas. As maoclusões foram mais prevalentes na zona rural: mordida aberta anterior (9,4% versus 8,2%) e mordida cruzada posterior (6,2% versus 3,1%). Constatou-se o oposto para sobressaliência aumentada (30,5% versus 39,1%). O Padrão II foi o mais prevalente nas zonas rural (56,3%) e urbana (62,6%), seguido pelo Padrão I (rural: 39,7%; urbana: 32,6%). O tipo Mesofacial foi o mais prevalente nas zonas rural (52,1%) e urbana (44,4%). O tipo Dolicofacial foi observado em aproximadamente um terço das crianças. As chances de apresentar sobressaliência aumentada foram maiores para o conjunto A1+A2 em comparação ao grupo A5 (RC = 2,2; p = 0,003), bem como para o grupo M2 (RC = 2,8; p = 0,019) e o conjunto M3+M4 (RC = 4,8; p < 0,001), se comparados ao M1. Para mordida aberta anterior, as chances foram maiores para o conjunto A1+A2 em comparação com A4 (RC = 2,7; p = 0,011) e A5 (RC = 4,2; p = 0,001). As chances de diagnosticar mordida cruzada posterior foram significativamente maiores na zona rural. Os grupos A4 (RC = 2,7; p = 0,002) e A5 (RC = 3,8; p < 0,001) demonstraram chances mais elevadas de apresentar Padrão I em relação ao Padrão II, comparados ao conjunto A1+A2. O grupo M1 teria maior chance (RC = 2,6; p = 0,001) de apresentar Padrão I em relação ao Padrão II, comparado ao conjunto M3+M4. As chances de apresentar tipo Mesofacial em relação ao Dolicofacial foram maiores para os grupos A4 (RC = 3,1; p < 0,001) e A5 (RC = 2,8; p < 0,001), comparados ao conjunto A1+A2. A amamentação além dos 9 meses de idade foi significativamente associada a prevalências menores de sobressaliência aumentada, mordida aberta anterior, perfil facial Padrão II e tipo Dolicofacial. O aleitamento por mamadeira demonstrou associação significativa com prevalências mais altas de sobressaliência aumentada e perfil facial Padrão II. |