Estimativa da perda de solo utilizando veículos aéreos não tripulados

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: Santos, Luan Viana dos
• Orientador(a): Almeida, Rafael Alvarenga
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: UFVJM
• Link de acesso: https://acervo.ufvjm.edu.br/items/0f1b04fc-1c1a-410a-84ab-9f044ac4c0ac

Os processos erosivos ocorrem de forma natural e são essenciais para a formação do solo, no entanto, têm sido acelerados por ações antrópicas e contribuído para prejuízos sociais, ambientais e econômicos. Metodologias foram desenvolvidas a fim de quantificar e identificar a perda de solo devido a esses processos, contudo, muitas delas são onerosas e difíceis de replicar em situações onde a disponibilidade de dados é baixa. Com isto em vista, novas tecnologias surgem como alternativas para a identificação dos processos erosivos e podem cooperar para a quantificação das perdas de solo. Veículos aéreos não-tripulados tem se destacado pela sua versatilidade e facilidade no manuseio. Dotados de Sistemas de Navegação Global por Satélite, as imagens obtidas por estes veículos carregam consigo informações sobre o posicionamento global que permitem a geração de Modelos Digitais de Elevação. Buscou-se então, desenvolver uma metodologia para utilização desses modelos na identificação e quantificação da perda de solo decorrente dos processos de erosão hídrica. Então, captou-se informações da superfície antes e depois de eventos de precipitação, visando compará-las e identificar os principais pontos de ocorrência de processo erosivo, bem como quantificar a transferência de solo. Três áreas de estudo foram selecionadas dentro dos limites da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – Campus do Mucuri, em Teófilo Otoni – MG. Esta pesquisa propôs diferentes equações para a utilização dos Modelos Digitais de Elevação como fonte de dados para a identificação e quantificação da perda de solo por erosão hídrica. Os resultados obtidos indicam que voos realizados a até 70 metros contribuem para a qualidade do mapeamento e indicam a necessidade de novos estudos para a calibração da metodologia a fim de utiliza-la para quantificar a perda de solo e torna-la replicável em diferentes situações.