Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Luciana Gomes Fonseca |
Orientador(a): |
Fávero, Claudenir |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
http://acervo.ufvjm.edu.br:8080/jspui/handle/1/543
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Resumo: |
O presente estudo foi realizado com os seguintes objetivos: a) caracterizar o estágio de degradação do solo com diferentes usos em áreas de agricultores familiares no Vale do Mucuri; b) descrever a composição florística de remanescentes de matas ciliares para subsidiar a recomposição das áreas degradadas. Este trabalho faz parte do projeto nº 2008-3.08/07 Fapemig, em parceria com a ARMICOPA (Associação Regional Mucuri de Cooperação dos Pequenos Agricultores). As amostras de solo foram coletadas em quatro localidades nos municípios de Ladainha, Novo Oriente, Poté e Caraí, sendo que em cada localidade foram amostradas áreas de pastagem, área de cultura e remanescente florestal. Foram realizadas determinações de atributos físicos, químicos e ligados à matéria orgânica do solo de todas as áreas. A composição florística foi realizada nos quatro remanescentes florestais do bioma Mata Atlântica com Floresta Estacional Semidecidual. Foram alocadas nove parcelas de 10 x 10m, totalizando 900m² em cada ambiente de mata ciliar. O material botânico foi coletado dentro de cada parcela, sempre procurando atingir a maior diversidade possível de espécies por fragmento. Dentre os agroecossistemas analisados, a mata foi a que apresentou melhor qualidade dos atributos do solo, o que indica que o uso e manejo influenciam diretamente sobre esses atributos. Nas quatro áreas de mata ciliares foram identificadas 149 espécies, distribuídas em 81 gêneros e 40 famílias. Os resultados obtidos subsidiarão a recuperação desses ambientes com formação de sistemas agroflorestais, uma vez que a microrregião do Vale do Mucuri carece de estudos quanto às possibilidades de uso sustentável. |