Influência dos fatores hidro-edáficos na diversidade, composição florística e estrutura da comunidade arbórea de igapó no Parque Nacional do Jaú, Amazônia Central
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Ecologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11947 http://lattes.cnpq.br/4455244935597592 |
Resumo: | Diversos estudos têm descrito a clara influência do pulso de inundação na distribuição diferencial de espécies e a existência de fitofisionomias distintas ao longo do gradiente topográfico na várzea. Entretanto, poucos estudos similares foram realizados no igapó, sendo que os resultados obtidos até agora já permitem verificar que existe certa variação na composição de espécies segundo a duração da inundação; porém até o momento não foi descrita a existência de zonação de espécies ao longo do gradiente. O presente estudo objetivou verificar a influência dos fatores hidro-edáficos sobre a composição florística, riqueza, diversidade, área basal e densidade de indivíduos na floresta de igapó, bem como identificar a existência de zonação de espécies ao longo dos gradientes de inundação e edáfico. Para isso, foram estabelecidas 10 parcelas de 1 ha no igapó do Parque Nacional do Jaú. Foram inventariados todos os indivíduos de árvores e palmeiras com DAP ≥ 10 cm. Foram realizadas 4 coletas de solo por parcela, sendo consideradas 16 variáveis edáficas para as análises. Registraram-se 193 espécies, 115 gêneros e 41 famílias. A diversidade encontrada (α de Fisher) foi 39,34. A duração da inundação demonstrou-se correlacionada à variação da composição florística, à diversidade e à estrutura, com exceção da variável densidade de indivíduos. O gradiente edáfico demonstrou-se correlacionado à variação da composição florística, porém não correlacionado à diversidade e estrutura. Apenas uma espécie apresentou-se como praticamente restrita a locais altamente inundados, permitindo a identificação de uma fitofisionomia distinta nessas áreas. As demais espécies tiveram concentração de abundância diferenciada ao longo do gradiente de inundação. Verificou-se pouca estruturação da comunidade segundo o gradiente edáfico, demonstrando que as variáveis do solo são menos importantes do que a inundação para a composição florística no igapó. |