Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Paulo Henrique Evangelista |
Orientador(a): |
Esteves, Elizabethe Adriana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFVJM
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://acervo.ufvjm.edu.br/items/6878068e-3322-42cb-bf51-20667b4bf9cb
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Resumo: |
A absorção intestinal de macronutrientes exerce um papel chave no desenvolvimento da obesidade. Ela é condicionada ao seu transporte através do enterócitos por proteínas específicas, cuja expressão e conteúdo podem ser afetados pela dieta. O óleo de pequi é rico em ácidos graxos monoinsaturados (MUFA) e carotenoides, os quais poderiam afetar o transporte intestinal de nutrientes, mas ainda não foi estudado neste contexto. O objetivo deste estudo foi investigar efeitos da ingestão do óleo de pequi em biomarcadores metabólicos, na histomorfometria do epitélio intestinal e no conteúdo de transportadores intestinais de nutrientes em camundongos alimentados com dieta hiperlipídica. Para tal, camundongos da linhagem C57BL/6 machos foram distribuídos em quatro grupos experimentais: C, que recebeu dieta controle, CP que recebeu dieta C e 150 mg de óleo de pequi; HFD, que recebeu dieta hiperlipídica e HFDP, que recebeu HFD e 150 mg de óleo de pequi. O óleo de pequi foi administrado por gavagem e o experimento teve duração de 8 semanas. Os animais do grupo CP tiveram ingestão alimentar e calórica, massa corporal e gordura visceral, semelhantes aos C. No grupo HFDP houve maior ingestão alimentar e calórica em comparação ao grupo HFD, mas isso não reverteu em maior massa corporal e gordura visceral. Embora o grupo HFDP tenha apresentado glicemia em jejum menor que o HFD, a tolerância oral à glicose foi igualmente menor em ambos os grupos, em comparação a C e CP. A largura das vilosidades e o conteúdo de GLUT5 do epitélio intestinal foram reduzidos nos grupos CP e HFDP em comparação a C e HFD. O menor conteúdo da proteína FAT/CD36 foi no grupo HFDP, seguido pelo CP e HFD e por último o C. A dieta hiperlipídica elevou o conteúdo de L-FABP e NHE3 e reduziu o conteúdo de GLUT2, NPC1L1 e de PEPT1 e não houve efeito do óleo de pequi. O óleo de pequi, quando ingerido com a dieta hiperlipídica provavelmente reduziu a absorção de frutose e ácidos graxos. Além disso, melhorou a estrutura intestinal. Em conjunto esses eventos podem ter contribuído, pelo menos em parte, para a menor glicemia de jejum e podem ter protegido contra maior incorporação de gordura visceral nesses animais. |