Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Miranda, Ludmila Pires |
Orientador(a): |
Oliveira, Marcio Leles Romarco de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFVJM
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://acervo.ufvjm.edu.br/items/0e6b9fe6-f2ea-4a3c-81e5-3bff85479668
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Resumo: |
O estudo analisou a influência de alocar parcelas em diferentes pontos do talhão com a finalidade de um inventário pré-corte, utilizando dois arranjos de intensidade amostral e tamanho de parcela, diferentes métodos de amostragem (Casual Simples – ACS ou Sistemática – AS), forma de parcela (retangular ou circular) e localização da parcela no talhão (borda, borda e centro e apenas no centro). Foi realizado um censo no talhão, onde foram mensuradas todas as circunferências à 1,30 metros de altura. A estimativa da altura foi obtida por meio de modelo hipsométrico. O ajuste do modelo foi feito com duas bases de dados para detectar a influência do efeito de borda na altura das árvores: a primeira composta por dados provenientes da última medição do inventário florestal contínuo (IFC) realizado no talhão; a segunda proveniente de cinquenta árvores localizadas na borda do talhão. Com as equações ajustadas, utilizou-se o teste de identidade de modelo para verificar o efeito de borda na altura. Para definir o efeito de borda sobre o diâmetro ajustou-se a função Weibull de duas formas: 1) para cada uma das 10 primeiras linhas de borda do talhão; e 2) fez-se o ajuste das linhas de forma acumulativa, começando pela linha 1 até a décima linha. Conhecendo-se as estimativas dos parâmetros, as distribuições diamétricas foram estimadas, tomando como base a frequência observada da primeira linha de borda. Para verificar se a distribuição diamétrica estimada variava conforme adentrava no talhão utilizou-se o teste de Kolmogorov-Smirnov, a 95% de probabilidade. Para o ajuste dos modelos volumétricos foram usados dados de cubagem de árvores-amostra localizadas no centro do talhão. Combinando a localização da parcela, método de amostragem, formato da parcela e arranjo de intensidade amostral e tamanho da parcela, foram simulados 28 cenários de amostragem. A comparação entre os procedimentos foi utilizando a precisão e exatidão. O resultado do teste de identidade de modelo indicou que há influência da borda sobre a altura das árvores. Os testes de Kolmogorov-Smirnov demonstraram não haver diferença diamétrica entre as 10 primeiras linhas de borda do talhão. O modelo volumétrico de Schumacher e Hall foi o que resultou nas melhores estimativas. Nos procedimentos de amostragem simulados, a ACS foi mais precisa e eficiente para um arranjo com intensidade amostral maior e parcelas de tamanho menores, já a AS foi melhor com intensidade amostral menor e parcelas maiores; quanto ao formato, tanto circular, quanto retangular obtiveram bons resultados. Em relação à localização das parcelas no talhão, os resultados foram mais exatos e precisos quando as parcelas foram alocadas no centro do talhão, seguidos das parcelas alocadas na borda e centro e por fim aquelas alocadas na borda do talhão. |