Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Goffe, Renan Fischer |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-29092015-112027/
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Resumo: |
Devido a atual situação de degradação da vegetação remanescente do estado de São Paulo, existe com relativa urgência uma grande necessidade de estudos que apoiem práticas de monitoramento e conservação dos fragmentos florestais para melhor gerenciá-los. Parte destas demandas é referente ao campo de amostragem, um conjunto de técnicas específicas para pesquisas ecológicas, onde a unidade amostral (parcela) é um dos fatores determinantes de sua eficiência. O objetivo deste estudo foi definir e propor o tamanho ideal de parcelas para otimizar o inventário florestal de áreas remanescentes de Floresta Estacional Semidecidual (FES) e de Cerrado (CER), assim como também de Floresta Estacional Semidecidual em processo de regeneração (FESreg). O trabalho foi realizado na Estação Experimental de Ciências Florestais de Itatinga - SP (EECFI/ESALQ/USP), visando à otimização da amostragem para as variáveis diâmetro à altura do peito (DAP), altura total, densidade populacional, área basal, volume total, volume de fuste, volume de galho, biomassa e índices de Shannon, de Simpson e de Riqueza. O delineamento experimental foi realizado com o auxílio de uma grade amostral, na qual foram distribuídas aleatoriamente 15 parcelas de 1.000 m2 cada, sendo cinco repetições em cada uma das três fisionomias florestais estudadas, onde todos os indivíduos com circunferência à altura do peito (CAP) acima de 16 cm foram mensurados e identificados. Cada unidade amostral foi divida em 10 subparcelas, permitindo assim avaliar os tamanhos de 100 m2 (10X10 m), 200 m2 (10x20 m), 300 m2 (10x30 m), 400 m2 (10x40 m e 20x20 m), 500 m2 (10x50 m), 600 m2 (20x30 m), 800 m2 (20x40 m) e 1.000 m2 (20x50 m). Os tratamentos (tamanhos) foram analisados através de análise de variância, métodos da curvatura máxima e esforço amostral. Com base nos resultados, recomenda-se respectivamente para Cerrado, Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Estacional Semidecidual em regeneração o uso de parcelas de 200 m2, 200 m2 e 600 m2 para estimar qualquer uma das variáveis dendrométricas ou parcelas de 200 m2 para estimativas apenas de diversidade. Esses resultados são bastante úteis por embasarem uma série de pesquisas ambientais, deste modo, aperfeiçoando operações de inventário florestal para que o processo de amostragem não tenha esforço amostral desnecessário sem prejuízo da precisão. |