Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Hulie Gonçalves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFVJM
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://acervo.ufvjm.edu.br/items/7d7de03a-c6a4-45cf-80b6-6a09f2493cd7
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Resumo: |
A partir da década de 1960 a agricultura moderna, norteada pela lógica capitalista, foi adotada como modelo hegemônico para a agricultura brasileira e, a difusão das suas inovações tecnológicas modernas contou com ações do Estado, da extensão rural e legitimação da ciência que alijaram o camponês com o discurso do “atraso”. Com isso, o projeto moderno invisibilizou as inovações tecnológicas desenvolvidas e incorporadas pelos camponeses. Essa pesquisa tem como objetivo investigar as inovações tecnológicas incorporadas em três agroecossistemas do Alto Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. Busca-se refutar a concepção engendrada do camponês atrasado, propor o diálogo entre o saber tradicional e o conhecimento científico, na construção do conhecimento agroecológico e elucidar o camponês e seu modo de vida como importante agente inovador. A metodologia utilizada foi à revisão bibliográfica, a sistematização de informações obtidas pelos projetos de pesquisa realizados entre 2014 e 2018 e a entrevista semiestruturada com as famílias camponesas dos agroecossistemas analisados. Conclui-se que os camponeses desenvolvem, aprimoram e incorporam inovações tecnológicas presentes em várias etapas produtivas, orientadas por uma lógica consonante com seus modos de vida. Essas inovações tecnológicas são dinâmicas e afetadas por fatores culturais, sociais, ambientais, históricos e políticos. |