Agroecologia, movimento social e campesinato no agreste da Paraíba.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: CARVALHO, Cynthia Xavier de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2313
Resumo: Esta tese apresenta um estudo dos efeitos da adoção da agroecologia sobre as dinâmicas locais, tomando-se como referência algumas experiências no Agreste da Paraíba. O objetivo é entender o caráter geral da perspectiva agroecológica nessa região, que tem tido, em seu processo de constituição, a presença muito forte das organizações de base (sindicatos e associações) e movimentos sociais, além da assessoria e proximidade com organizações da sociedade civil, as ONGs. Para tanto, optou-se por trabalhar com uma metodologia qualitativa, realizando-se entrevistas junto aos agricultores familiares, aos agentes de organizações e técnicos. Também contribuíram para a elaboração desta tese as observações diretas, proporcionadas pelas visitas de campo e pela participação em encontros em que estiveram presentes os atores envolvidos nesse processo. A tese está dividida em quatro capítulos, além da introdução. Nos dois primeiros capítulos, são trabalhados os aspectos conceituais e teóricos da agroecologia, e, nos capítulos subsequentes, faz-se uma análise da agroecologia na região, utilizando-se os dados da pesquisa de campo. Foi visto que a perspectiva agroecológica tem trazido uma nova dinâmica e uma nova identidade para as articulações sociais locais, envolvendo distintas temáticas (recursos hídricos, recursos genéticos, feiras agroecológicas...). Aqui, se o movimento social e suas articulações nesse contexto abrem espaço e dinamizam o processo para o desenvolvimento da agroecologia na região, para a luta e mobilização pelas demandas que surgem, e para a continuidade do próprio movimento, eles também passam a depender do sucesso da agroecologia como prática produtiva, a partir das novas relações que vão se formando, inclusive na esfera da circulação.