Controle mecânico do biofilme em pacientes com paralisia cerebral: ensaio clínico randomizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Ferraz, Nayara Kelly Lyrio
Orientador(a): Pinheiro, Marcos Luciano Pimenta
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFVJM
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: http://acervo.ufvjm.edu.br:8080/jspui/handle/1/301
Resumo: Introdução - A remoção do biofilme em indivíduos com paralisia cerebral apresenta dificuldades e pode ser ineficaz. Objetivo - Avaliar a eficácia da escova elétrica ligada e desligada comparada à escova manual na remoção do biofilme dentário em indivíduos de 4 a 16 anos de idade com paralisia cerebral. Metodologia - Realizou-se ensaio clínico randomizado, cruzado e duplo cego. O examinador e o estatístico foram mascarados quanto ao método de escovação (G1=escova manual, G2=escova elétrica ligada e G3=escova elétrica desligada) cuja ordem de aplicação foi determinada por meio de sorteio. Os participantes (n=40) foram examinados antes e após a escovação realizada pelos cuidadores por meio do índice de placa Turesky-Quigley-Hein. A análise estatística incluiu testes T-pareado, Wilcoxon, Anova e Kruskal-Wallis. Resultados - O acúmulo de biofilme reduziu significativamente após os três métodos de escovação (p<0,001). O percentual de redução do biofilme foi de 47,6% em G1, 47,4% em G2 e 44,5% em G3. Diferenças significativas foram observadas entre G1 e G3 (p<0,001) e entre G2 e G3 (p=0,007). Nenhuma diferença foi observada entre G1 e G2 (p=0,06). Conclusão - Todos os métodos de escovação reduziram o biofilme. A eficácia dos métodos que utilizaram a escova elétrica ligada e escova manual foi semelhante na redução do biofilme. G1 e G2 apresentaram eficácia superior à escova elétrica desligada (G3) para a remoção do biofilme.