Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Alencar, Bruna Mota de |
Orientador(a): |
Ramos-Jorge, Joana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFVJM
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://acervo.ufvjm.edu.br/items/92e866e2-62fe-479d-bf02-025a57486f67
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Resumo: |
A qualidade emocional das relações familiares pode afetar os comportamentos de saúde bucal. Os estudos que investigaram fatores familiares associados à saúde bucal não aprofundaram em questões psicossociais. A compreensão dessa associação pode indicar os caminhos para promoção de saúde, enfatizando a necessidade de ações multidisciplinares, melhorando, assim, a saúde bucal da população. Particularmente em crianças pré-escolares, que dependem do cuidado de sua família, a investigação da influência de fatores psicossociais familiares sobre a prevalência de doença bucal é importante. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar a influência da coesão/adaptabilidade familiar, de fatores sociodemográficos e de comportamentos relacionados à saúde bucal sobre a prevalência de cárie dentária não tratada em crianças pré-escolares. Para isso, uma amostra representativa de 461 crianças foi recrutada em creches e pré-escolas na cidade de Diamantina, Brasil. A presença de cárie não tratada foi detectada pelos critérios do Sistema Internacional de Avaliação e Detecção de Cárie (International Caries Detection and Assessment System- ICDAS II). Informações sociodemográficas, tais como características da criança, escolaridade materna, renda e número de pessoas que vivem da renda, bem como informações relacionadas a comportamentos de saúde bucal também foram investigadas. A coesão/adaptabilidade familiar foi investigada por meio do Family Adaptability and Cohesion Evaluation Scale (FACES III) que classifica as famílias, de acordo com o seu funcionamento, em balanceadas, moderadamente balanceadas e não balanceadas. Análise descritiva e modelo de regressão de Poisson foram utilizados para análise dos dados. A prevalência de cárie não tratada foi de 30,6%. A Análise multivariada mostrou que crianças que pertenciam a famílias não balanceadas, classificadas de acordo com o FACES III, tinham maior prevalência de lesões não tratadas de cárie dentária (RP: 1,49; IC95%: 1,01-2,20; p= 0.045). Além disso, rendas familiares de dois a menos de cinco salários mínimos ( RP: 2,80; IC95%: 1,16-6,75; p=0 .021), de um a menos de dois salários mínimos (RP: 4,15; IC95%: 1,73-9,85; p= 0.001) e menor do que um salário mínimo (RP: 4,07; IC95%: 1,65-10,00; p= 0.002) também foram associadas com a presença de lesões não tratadas de cárie dentária em crianças pré-escolares. Concluiu-se que crianças pré-escolares de famílias não balanceadas tinham maior prevalência de cárie dentária não tratada. Além disso, menores rendas familiares foram fatores de risco para a presença de cárie não tratada em crianças pré-escolares. |