Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Carminate, Marina Magalhães |
Orientador(a): |
Lessa, Leonardo Guimarães |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFVJM
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://acervo.ufvjm.edu.br/items/7e2f4878-1ec2-4656-8da2-0646f1145b05
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Resumo: |
Marsupiais didelfídeos da tribo Thylamyini apresentam grande variação geográfica em sua distribuição, no uso do habitat e hábitos alimentares, embora apresentem uma estrutura craniana conservada, pode haver impacto das variáveis preditoras (habitat e hábitos alimentares) na forma craniana e mandibular. Neste sentido, os objetivos deste trabalho foram investigar as variações na forma do crânio correlacionadas a dieta, distribuição e hábito locomotor, além de estimar a força do sinal filogenético neste processo. Analisamos a forma do crânio e mandíbula, empregando a morfometria geométrica, para 186 espécimes de oito espécies da tribo Thylamyini (Thylamys macrurus, T. karimii, T. velutinus, Gracilinanus agilis, G. microtarsus, Marmosops incanus, M. paulensis, e Cryptonanus agricolai) e estabelecemos 96 marcos anatômicos, sendo 33 marcos em vista dorsal do crânio, 25 marcos em vista ventral, 19 marcos em vista lateral e 19 marcos em vista lateral da mandíbula. Em seguida, retiramos o efeito da alometria, e avaliamos os principais eixos de variação e diferenciação da forma por meio de análises de componentes principais e variáveis canônicas das coordenadas de Procrustes (PCA e CVA). Por fim, construímos uma filogenia a partir de dados moleculares de espécimes da tribo Thylamyini utilizando análises bayesianas, afim de avaliar a forma do ancestral da tribo. Nossos resultados indicaram que de maneira geral, não há diferenças significativas de forma entre as oito espécies de Thylamyini, mesmo considerando as diferenças de dieta e uso do habitat entre as espécies. Ainda assim, foi possível correlacionar algumas estruturas morfológicas com dieta e hábito locomotor. Somente a vista ventral do crânio e mandíbula apresentaram sinal filogenético, enquanto a vista dorsal e lateral não, indicando maior plasticidade na forma das regiões neurocranianas do que nas regiões orocranianas. |