Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Farina, Amanda Koch Andrade |
Orientador(a): |
Teodoro, Pacelli Henrique Martins |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFVJM
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://acervo.ufvjm.edu.br/items/43f39332-a32d-476e-ae1b-ef6e487fa7f5
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Resumo: |
O trabalho desempenha um papel de fundamental importância na vida dos indivíduos, por ser um instrumento essencial para satisfazer as necessidades básicas destes e propiciar a construção de relações sociais. Em decorrência dessa relevância, foram normatizados pelo Estado direitos básicos para o trabalhador, na tentativa de propiciar condições dignas, justas e saudáveis para o exercício do trabalho. Apesar disso, a exploração da mão de obra, sem observância de tais condições de trabalho legalmente estipuladas, é recorrente, especialmente no meio rural. Conforme dados divulgados pelo Ministério Público do Trabalho, no período de 1995 a 2018, foram resgatados 53.607 trabalhadores em condições análogas a de escravo no Brasil, nos termos do art. 149 do Código Penal Brasileiro, dos quais 70% se encontravam em territórios rurais. Diante desta realidade, o objetivo deste trabalho é explorar a noção de trabalho escravo na contemporaneidade, demonstrando como o mesmo se manifesta no Vale do Jequitinhonha, estado de Minas Gerais, e sua relação com o processo histórico da região. Para tanto, foi feita revisão bibliográfica, visando associar discussões teóricas sobre a temática, e pesquisa documental, para a coleta de dados sobre os resgates realizados e o perfil dos trabalhadores escravizados. O fato de o trabalho escravo contemporâneo servir à lógica do capitalismo dependente significa que sua extinção está subordinada a uma mudança estrutural, que necessita de complexas transformações territoriais em longo prazo. Por outro lado, a realização de ações preventivas e repressivas deve ser estimulada como alternativa em curto e médio prazo para enfrentar tal problema. |