Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2018 |
| Autor(a) principal: |
Barbosa, Maria Gisenilda |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
|
| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
UFVJM
|
| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
| Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
| País: |
Não Informado pela instituição
|
| Link de acesso: |
https://acervo.ufvjm.edu.br/items/48ecf28a-c6bb-4cc5-88e9-f3bab41830de
|
Resumo: |
A política de expansão e de interiorização das universidades federais foi responsável pela criação e implantação de várias instituições e campi fora de sede, em muitas regiões do país, em diversos períodos. O processo mais recente foi apoiado pelo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) e marcado por um conjunto de iniciativas que propiciou a criação de universidades e campi, a diversificação de cursos, a ampliação das vagas oferecidas, a aquisição de equipamentos, a construção de novos espaços físicos e a contratação de professores e técnicos administrativos. O presente trabalho tem como objetivo geral analisar os processos de criação, de implantação e de funcionamento da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM – Campus Janaúba, ocorridos no período 2012-2017. A amostra da pesquisa é composta por sujeitos das três categorias da comunidade acadêmica: docentes, alunos e técnicos administrativos. Na coleta de dados, foi realizada pesquisa documental, aplicação de questionários e observação participante. A análise dos dados foi realizada numa abordagem qualitativa e quantitativa. Os resultados encontrados revelam que na criação do Campus Janaúba o interesse coletivo e o interesse da administração pública foram coincidentes, no entanto na escolha dos cursos, a serem implantados, prevaleceu o interesse administrativo quantitativo. Fatores como o grande número de vagas ociosas, quatro anos de funcionamento em prédio provisório e inadequado, os recursos financeiros e humanos pactuados e liberados pelo MEC, além de insuficientes, não foram totalmente aplicados no próprio campus, incertezas administrativas quanto à implantação ou não de todas as engenharias previstas e os alunos preferirem cursar o segundo ciclo de formação em outros campi marcam os processos de implantação e funcionamento da UFVJM em Janaúba. Apesar das limitações encontradas, pode-se também afirmar que essa expansão e interiorização contribuíram para a ampliação das oportunidades educacionais na região. As informações reunidas nesta pesquisa e as reflexões propostas contribuem para a compreensão dos desafios presentes e futuros e oferecem subsídios para o planejamento de ações que colaborem com a consolidação do Campus Janaúba como uma universidade da região. |
