Antonio Carlos Viana e as escritas do erotismo em Aberto está o Inferno
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Uberlândia
Brasil Programa de Pós-graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/17685 http://doi.org/10.14393/ufu.di.2016.197 |
Resumo: | A presente dissertação objetiva estabelecer uma interface entre os estudos da linguagem performática na literatura e os estudos sobre o erotismo a partir da obra do escritor sergipano Antonio Carlos Viana. Trazendo à tona o lado violento e traumático de experiências sexuais, são nela analisados os contos “As meninas do coronel”, “Mal-assado” e “In Memoriam”, pelo viés da prostituição, do casamento e da morte, respectivamente. Observa-se que, ao optar pela escrita sobre o corpo e pela problematização do erotismo vinculada a uma perspectiva nauseante do sexo, desvinculada da ideia de prazer, Viana performatiza, de acordo com os pressupostos do novo realismo, experiências afetivas marcadas pela dor. Para investigar os procedimentos de linguagem utilizados por Viana, com o intuito de desvendar os enigmas que perpassam o universo emocional e labiríntico de personagens devastados por sentimentos que mesclam corrupção, poder, morte e erotismo, recorro aos estudos sobre o caráter performático e grotesco da linguagem no novo realismo – em especial ao pensamento de Karl Erik Schøllhammer e Mikhail Bakhtin –, sobre a relação entre morte e erotismo – a partir das considerações de George Bataille, Octavio Paz e Philippe Ariès – e sobre as nuances da sexualidade e suas revoluções – mediante o pensamento de Anthony Giddens. |