Intrinsic and extrinsic plant factors drive the coexistence of flower-dwelling spiders in a brazilian savanna community
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Uberlândia
Brasil Programa de Pós-graduação em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/36362 http://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.372 |
Resumo: | A coexistência entre espécies é um tema central na ecologia. Embora diversos fatores afetem a coexistência entre as espécies, podemos observar uma alta diversidade de espécies coexistindo e persistindo em um mesmo nível trófico em uma determinada cadeia alimentar. As aranhas estão entre os artrópodes mais comuns que habitam a vegetação, portanto, características intrínsecas das plantas, juntamente com fatores ambientais extrínsecos, podem modificar a forma como as aranhas se alimentam e se movem no espaço e no tempo. O número e a arquitetura das inflorescências, assim como a presença de NEFs e a sazonalidade são os principais fatores que podem conduzir a relação aranha-planta. O objetivo deste estudo foi avaliar como características intrínsecas e extrínsecas da planta podem influenciar a coexistência de aranhas em plantas no período de floração no Cerrado brasileiro, ao longo do ano. O estudo foi realizado na Reserva Ecológica do Clube de Caça e Pesca Itororó de Uberlândia, localizada no bioma Cerrado, no período de outubro/2020 a setembro/2021. Buscamos por aranhas nas estruturas florais de cada espécie de planta em floração, analisando desde a base do pedúnculo que sustenta a flor ou inflorescência, até seu ápice. Cada planta analisada teve o número de inflorescências, e de flores por inflorescência quantificadas. As análises foram realizadas no RStudio 4.0.0. Registramos um total de 1072 aranhas, pertencentes a 35 morfoespécies, habitando 28 espécies de plantas com flores, as plantas com maior número de aranhas foram Qualea multiflora, Senna velutina e Banisteriopsis campestris. A abundância de aranhas foi significativamente maior nas plantas com maior número de inflorescências. As plantas com NEFs apresentaram maior abundância e riqueza de aranhas. Não houve diferença significativa na abundância e na riqueza de aranhas entre as estações seca e chuvosa em plantas com NEFs presentes ou em plantas com NEFs ausentes. Os padrões de coexistência não foram afetados pelo número de inflorescências. Números maiores de inflorescências possibilitam maior disponibilidade de nichos, consequentemente, maior abundância e riqueza de espécies de aranhas a planta poderá sustentar. Concluindo, cada planta possui características estruturais diferentes, tornando muito ampla a gama de recursos oferecidos à comunidade a ela associada, alterando os padrões de coexistência e coocorrência de aranhas. |