Respostas fisiológicas em peixes neotropicais da espécie de Surubim pintado Pseudoplatystoma corruscans (Spix e Agassiz, 1829), produzidas por mudanças no nível de pressão sonora

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Meneses, Andrew Jonathas da Silva
Orientador(a): Pereira, Thiago Nilton Alves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Porto Nacional
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ecótonos - PPGEE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/1940
Resumo: Nos últimos anos em oceanos e rios, houve um aumento na atividade humana que mudou a paisagem sonora do ambiente aquático. Estudos estão focados em investigar os efeitos desses agentes na vida animal subaquática, conhecimento ampliado para animais terrestres, mamíferos e mais recentemente, para peixes de água salgada e doce. Tanto em peixes quanto em outros vertebrados, existem estudos que se concentram na vocalização, porém ainda há poucas pesquisas que investigam os efeitos físicos e comportamentais em peixes e pouco se sabe sobre os efeitos em peixes neotropicais, o que motiva a expansão da área acústica subaquática na investigação de seus efeitos na ictiofauna brasileira. Nossa proposta foi avaliar as respostas fisiológicas ao estresse induzido por peixes jovens em laboratório, usando parâmetros sanguíneos como nível de cortisol e glicose encontrados nos momentos após o manuseio padrão com uma etapa sem controle experimental e outros com ruídos sonoros de frequência característica de 1kHz, usando uma caixa de som JBS via bluetooth conectada a um celular Android (Sumsung J2). Os peixes foram isolados primeiro por duas horas depois por mais uma hora, o que nos permitiu o mesmo manuseio para todos e a resposta fisiológica obtida na condição criada, juntamente com o extrato de sangue. Observou-se o estresse gerado na curta exposição ao ruído contínua e alternada, utilizando a espécie Pseudoplatystoma corruscans, nos testes com 10 minutos de exposição contínua a exposição sonora e 30 min com sons alternados em dois e três minutos de exposição. Ambos apresentaram aumento da glicose (P=0.014), indicando estresse fisiológico na espécie, porém o cortisol não apresentou significância para esses tratamentos.