Prevalência de anemia pré-operatória em pacientes operados em hospital público da região norte do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Cordeiro, Marco Aurélio Gondim
Orientador(a): Mariano, Sandra Maria Botelho
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Palmas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - PPGCS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/1928
Resumo: A anemia é uma patologia muito frequente em todo o mundo e que apresenta importantes repercussões clínicas, especialmente, associada a outros agravantes clínicos, como por exemplo procedimentos cirúrgicos. É especialmente diagnosticada a partir da análise da hemoglobina verificados no hemograma, podendo influenciar negativamente no paciente cirúrgico, assim como representar risco a integridade do mesmo no transcorrer do período perioperatório. Objetivou-se verificar a prevalência de anemia no período pré-operatório e estabelecer uma relação entre a anemia e o tipo de procedimento cirúrgico. Após aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa de Seres Humanos foram analisados 253 prontuários de pacientes atendidos em Hospital Público da Região Norte do Brasil. Aplicou-se análise estatística descritiva nas variáveis tais como hemoglobina pré-operatória, sexo, idade, procedência, risco anestésico, tipo de cirurgia e entre outras. Dos 253 prontuários analisados, 132 (52,17%) apresentaram critérios de anemia, sendo a frequência maior nas mulheres. Dos 132 (100%) prontuários com anemia, 75 (29,64%) classificaram como anemia leve, 51 (20,15%) com anemia moderada e 6 (2,37%) anemia grave ainda no pré-operatório. O sistema de notificação e registro dos dados pré, trans e pós-operatórios são preenchidos de forma incompleta. Em relação aos procedimentos cirúrgicos, as cirurgias de urgência, cirurgia geral, ortopédicas e obstétricas foram as mais comuns. A técnica anestésica mais utilizada foi a raquianestesia, onde a variação do risco anestésico não apresentou nenhuma influência.