A interdiscursividade e a intertextualidade no gênero música em aulas de língua portuguesa do 9º ano escolar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Santos, Rute da Silva
Orientador(a): Leite, João de Deus
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Araguaína
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras - ProfLetras
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/2682
Resumo: Esta dissertação tem como finalidade analisar e problematizar o modo como os alunos foco da pesquisa leem e constroem sentidos para as músicas escolhidas e trabalhadas na sala de aula, observando o jogo entre a intertextualidade e a interdiscursividade, sob o aparato teórico da Análise de Discurso de Michel Pêcheux (1979) e dos conceitos de interdiscurso e intertexto de Fiorin (2010). Para isso, utilizamos a pesquisa-ação crítico-colaborativa, já que sistematizamos e aprimoramos a nossa prática como professor de Língua Portuguesa, de modo a intervir nas ações dos nossos sujeitos e no processo de ensino-aprendizagem deles; bem como para atender às exigências do Programa Profletras. A metodologia dessa pesquisa elabora cinco conjuntos de aulas que abrem espaço para a análise de discurso em cinco pares de músicas pré-selecionadas, cujas aulas são gravadas e transcritas para formar o corpus de análise dos dados. Além disso, preparamos um material pedagógico com atividades epilinguísticas de análise discursiva. Nessa proposta, a música é conceituada como gênero textual, partindo do pressuposto de que ela é um gênero textual multimodal, pois, assim como todo e qualquer texto, ela possui fatores únicos de textualidade que só um gênero textual possui, ou seja, características fundamentais que irão agir na produção do seu sentido, variando de acordo com o meio em que é produzido e interpretado. Assim, a leitura é primazia durante todo o percurso metodológico e instiga os alunos a lerem e a refletirem, isso torna-se visível nas cenas enunciativas criadas na sala de aula, no momento das aulas-pesquisa.