Respostas fisiológicas e morfológicas de mudas de landi (Calophyllum brasiliense cambess) a diferentes doses de glyphosate

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Medeiros, Gessica Hashimoto de
Orientador(a): Erasmo, Eduardo A. Lemus
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Gurupi
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais - PPGCFA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/446
Resumo: As plantas daninhas se tornaram indesejáveis em áreas de plantio comercial florestal por competir por água, luz e nutrientes com as espécies florestais causando prejuízos, devido a isso devem ser controladas. Geralmente as áreas de empresas de plantio florestal são muito vastas, assim, o método de controle de plantas invasoras mais eficaz é o químico. O glyphosate é o herbicida mais utilizado para o controle de plantas daninhas devido ao fato de ser não-seletivo, possuir ação sistêmica, largo espectro de ação e custo relativamente baixo. Porém se não for aplicado de forma correta o produto poderá causar danos a espécies não-alvos. Esses danos dependerão das doses de glyphosate e da suscetibilidade da cultura. O Calophyllum brasiliense Cambess é uma espécie nativa de grande distribuição geográfica, possui madeira nobre e tem sido usada para reflorestamento em áreas alagadas. Nos últimos anos vem crescendo o interesse de empresas florestais por essa espécie. Assim, objetivou-se quantificar os efeitos morfológicos e fisiológicos de doses de glyphosate em mudas de Calophyllum brasililense Cambess. O experimento foi realizado na Universidade Federal do Tocantins, campus de Gurupi. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado (DIC) com 5 tratamentos (180, 360, 540 e 720 g e.a. L-1 de glyphosate Roundup Original® + testemunha sem aplicação) e 10 repetições, sendo cada planta uma repetição. Realizou-se análises morfológicas de toxicidade visual (7 em 7 DAA), altura e diâmetro (10 em 10 DAA), biomassa (MSC, MSF, MSR e MST), volume de raiz e área foliar (ao final do experimento) e análises fisiológicas utilizando equipamento IRGA para a avaliação de trocas gasosas: fotossíntese (A), condutância estomática (gs), transpiração (E) e carbono interno (Ci), sendo calculadas a eficiência instantânea do uso da água (EUA) e eficiência instantânea da carboxilação (EiC) através dos dados das trocas gasosas. Na menor dose (180 g e.a. L-1) as plantas foram se recuperando dos efeitos causados pelo glyphosate de modo que ao final do experimento os parâmetros fisiológicos se igualaram estatisticamente a testemunha. Porém as demais doses (360, 540 e 720 g e.a. L-1) afetaram significativamente tanto na morfologia quanto na fisiologia da espécie.