"Do chão do quilombo" Ilha São Vicente - TO:

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Santos, Luziane Laurindo dos
Orientador(a): Vieira, Martha Victor
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Araguaína
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ensino de História - ProfHistória
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/5544
Resumo: A dissertação tem como tema o ensino do componente curricular de história fora do espaço escolar como estratégia para potencializar e valorizar a história local, dar visibilidade à comunidade quilombola e propiciar, assim, a aprendizagem da história local. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com aporte na história oral, mais especificamente, a história oral temática. As técnicas utilizadas foram a pesquisa bibliográfica, documental, trabalho de campo e entrevistas. O objetivo geral foi analisar a prática desenvolvida nas aulas de história, no âmbito do projeto “Quilombo um território sagrado, em foco: Quilombo Ilha São Vicente”, no ensino médio na Escola Estadual Denise Gomide Amui, em Araguatins/TO, na temporalidade de setembro a novembro do ano de 2019. Esta foi desenvolvida em parceria com a comunidade quilombola, no espaço temporal de outubro a novembro do ano de 2019. Na ocasião da prática, foram realizadas visitas ao quilombo, com elaboração de atividades que permearam a história desse território, as memórias, relacionando-as à história do município tocantinense, visando assim demonstrar aos alunos e demais professores que é possível, e necessário, a integração de saberes, a valorização e inclusão da história local como estratégia de ensino decolonial. A avaliação da prática foi realizada através de entrevistas temáticas com os participantes (alunos, professores, coordenação pedagógica e comunidade quilombola). Na avaliação, as oralidades indicam sinal positivo em relação a prática, como sendo de grande potencialidade para trabalhar temas como história local e história quilombola e a questão étnico-racial.