Educação Carcerária e Políticas Públicas no Brasil: Efetivação de Mudanças Comportamentais?
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/1453 |
Resumo: | O presente trabalho intenciona elucidar o entendimento acerca dos processos educacionais voltados para o ambiente carcerário. Além da gnose sobre a possibilidade de modificação dos comportamentos dos indivíduos aprisionados e a diminuição da reincidência em atos delitivos por meio da efetivação das políticas públicas voltadas para este cenário. O objetivo geral do estudo foi verificar se as práticas educativas atualmente utilizadas junto aos encarcerados correspondem à política governamental vigente no Brasil. Para tanto, foi necessário conhecer o sistema carcerário brasileiro e sua repercussão nas dimensões subjetivas e objetivas do indivíduo encarcerado. Fazendo a relação entre a formação da subjetividade humana com a conduta delitiva. De modo que, seja possível identificar nas políticas de educação carcerária no Brasil seus limites e potencialidades para a ressocialização do indivíduo encarcerado. Além de oportunizar a reflexão sobre a ação do Estado no que diz respeito à prestação de serviços educacionais às pessoas aprisionadas. Desta forma, realizou-se um levantamento bibliográfico qualitativo enfatizando a perspectiva teórica de base psicodinâmica, de modo a possibilitar essa reflexão analítico-crítica embasada em dados documentais acerca das práticas educativas em ambiente carcerário. Concluiu-se que, embora existam ações educativas nos ambientes carcerários, a educação forjada nesse cenário, confronta-se com outros desafios, tais como, falta de estrutura e formação docente especializada que fomente modificação comportamental. Acredita-se que uma das possibilidades para minimização desta problemática, seria o estabelecimento de ações combinadas entre a Educação, o Direito e a Psicologia, tendo como finalidade, a reestruturação de comportamento de sujeitos encarcerados. |