Capacidade de autodepuração do córrego pernada frente às demandas de expansão do sistema de esgotamento sanitário de Paraíso do Tocantins – TO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Almeida, Ítalo Wanderley
Orientador(a): Maciel, Girlene Figueiredo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Palmas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental - PPGEA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/265
Resumo: O presente estudo teve como objetivo avaliar a capacidade de autodepuração do Córrego Pernada, localizado no município de Paraíso do Tocantins – TO. Para tanto, foi realizado um diagnóstico do sistema de esgotamento sanitário existente, bem como um levantamento dos planos de expansão do mesmo. Tal levantamento foi subsidiado a partir de informações fornecidas pela Concessionária de Saneamento e da Prefeitura Municipal. Observou-se que o sistema de tratamento existente tem atendido aos padrões de remoção estabelecidos pela legislação, onde o efluente após tratado é lançado no Córrego Pernada. Porém, com a expansão do sistema, a capacidade depuradora do curso d’água poderá ser prejudicada, dessa forma, aplicou-se o modelo matemático de Streeter-Phelps para avaliação da capacidade de autodepuração do curso hídrico. Para esta análise considerou-se o período de maio a outubro de 2015, para o qual foi realizado um monitoramento sistemático de vazão no corpo receptor a montante do lançamento de efluentes pela Estação de Tratamento de Esgotos do município, sendo observada uma vazão crítica de 35,04 L/s no mês de setembro. Na modelagem, além dos dados de vazão, utilizou-se dos valores de OD e DBO5 obtidos dos relatórios de monitoramento e controle da qualidade fornecidos pela concessionária, condição pela qual foram estabelecidos os coeficientes de desoxigenação (K1), decomposição (Kd) e reaeração (K2). Assim, a partir dos perfis de OD e DBO obtidos, pode-se concluir que para a DBO5 a vazão máxima efluente do Córrego Pernada já está sendo operada e acréscimos no volume lançado poderão ultrapassar o limite da sua capacidade de autodepuração.