Educação estética em Marcuse: avaliação em Filosofia para além do textual
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/2692 |
Resumo: | A dissertação apresenta o desenvolvimento e o resultado de uma pesquisa teórico-prática que se apropria das reflexões do filósofo Herbert Marcuse sobre a dimensão estética para pensar atividades didático-pedagógicas interdisciplinares, mais especificamente, aquelas direcionadas para a avaliação no Ensino de Filosofia. A prática de ensino em sala de aula se pautou em uma metodologia do Ensino de Filosofia que estimulou a crítica, nos moldes da Teoria Crítica da Sociedade, embora o fulcro da pesquisa tenha sido o que denominamos “avaliação estética”, uma forma de avaliar que estimulou um processo de ensino e aprendizagem em filosofia de forma alternativa - cantando, pintando, fotografando etc. -, sem fugir da leitura e do texto e dos temas e problemas filosóficos tratados na História da Filosofia. O objetivo foi verificar em que medida as avaliações estéticas, que utilizam parâmetros artísticos, podem contribuir no processo formativo. As intervenções ocorreram em 2017 com quatro turmas de 1° ano do Ensino Médio, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO/Campus Palmas). Cerca de 120 estudantes participaram da pesquisa, num contexto em que duas aulas semanais, com cinquenta minutos cada, serviram para aplicação das intervenções. As avaliações estéticas relacionaram Filosofia e Artes partindo ora da arte como reflexão para a produção textual e, na maioria das vezes, do texto filosófico para a produção artística. Os estudantes foram levados a produzir textos filosóficos interpretando formas artísticas, mas, sobretudo, foram instigados a apresentar diferentes expressões artísticas sobre os temas filosóficos tratados em sala de aula. A pesquisa qualitativa seguiu os pressupostos metodológicos da Teoria Crítica para evidenciar as contradições no processo de formação educacional contemporânea e, mais especificamente, da avaliação em Filosofia, procurando trazer as sínteses a partir de uma investigação teórica que se funde com a interpretação dos conteúdos presentes nas produções dos estudantes. A análise e a interpretação dos dados trouxeram indicativos relevantes para essa metodologia do Ensino de Filosofia e para o processo de avaliação, a saber, que a prática da interdisciplinaridade no Ensino de Filosofia com as Artes se constitui uma alternativa indispensável no processo crítico de ensino e aprendizagem, além de apresentar uma forma de avaliar que valoriza a produção filosófica e artística dos estudantes. |