Avaliação do desempenho ambiental e energético da fase agrícola da produção de cachos frescos de dendê no estado do Pará

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Martins, Thatyana Santiago
Orientador(a): Erasmo, Eduardo Andrea Lemus
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Gurupi
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais - PPGCFA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/393
Resumo: Com o salto no desenvolvimento advindo das Revoluções industriais do século passado, a necessidade de fontes energéticas que atendessem a esse desenvolvimento aumentou vertiginosamente; e os recursos de origens não-renováveis atenderam a essa indigência. Porém, com as crises do petróleo no final da década de 80, os governos perceberam a necessidade de diversificação de suas matrizes energéticas. No Brasil, o primeiro programa de produção de biocombustível tendo a biomassa como matéria-prima surgiu após a crise, mas com a recuperação do mercado petrolífero, o programa não se fortaleceu. No final do século passado, o impacto ambiental da exploração dos combustíveis de origem fóssil se tornou mais evidente; logo, acordos entre países foram firmados com a finalidade de reduzir as emissões de GEE. No ano de 2003, através de um decreto, foi criado o Programa Nacional de Produção de Biodiesel (PNPB), e em 2005 a Lei nº 11.097 tornou obrigatória a adição de biocombustível no diesel. Com o aumento da demanda de matéria-prima para a produção de biocombustíveis, as pesquisas com a finalidade de avaliar o ciclo de vida da produção da matéria-prima foram impulsionadas. Diante desse panorama, o objetivo desse trabalho foi avaliar o desempenho ambiental e energético da produção de cachos frescos de dendê no Estado do Pará, em relação aos plantios a Malásia, maior produtora mundial de dendê. A metodologia utilizada foi a Avaliação do Ciclo de Vida, normatizada pelas ISO da série 14 000. A etapa mais impactante da produção foi o preparo da área. Nas categorias de impacto, mudanças climáticas, eutrofização e acidificação, o plantio brasileiro foi menos impactante. Para o balanço energético, o Estado do Pará produziu 5 unidades de energia a menos que a Malásia, mas ainda assim, comparando a espécie com outras já utilizadas como matéria-prima para os biocombustíveis, é econômica e ambientalmente viável a produção de biodiesel à base de óleo de dendê.