Sistemas alternativos para produção intensiva de bovinos de ciclo curto.
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Araguaína |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical - PPGCat
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/6082 |
Resumo: | Objetivou-se avaliar estratégias de manejo da pastagem durante a fase de recria, e diferentes alternativas de terminação de bovinos para viabilizar a pecuária de ciclo curto. Na recria, foram estudadas diferentes alturas do dossel (20, 30 e 40 cm) do capim-HD364, em lotação contínua, de agosto de 2012 a maio de 2013, avaliando as características produtivas e valor nutritivo da forragem, bem como o desempenho animal e produção por área. Na terminação, de maio a setembro de 2013, foram estudadas cinco estratégias, sendo três lotes terminados em confinamento com diferentes pesos de abate (510, 535 e 560 kg) e dois em semiconfinamento, sendo um em pastagem 40 dias diferida e outro em pastagem 80 dias diferida, avaliando o desempenho produtivo e características das carcaças dos animais, e a viabilidade econômica das diferentes estratégias. A massa de forragem total foi incrementada em 30% a cada elevação de 10 cm na altura, sendo reduzida na estação seca-águas devido ao baixo crescimento da forragem e por ação do pastejo dos animais, que selecionaram mais folhas e colmos verdes do que material senescente. Pastos manejados a 20 cm de altura demonstraram características de degradação da pastagem, enquanto que o tratamento de 40 cm apresentou maior dificuldade para o reestabelecimento da altura após o início das chuvas. O capim-HD364 não apresenta diferença na produtividade animal quando manejado entre 20 e 40 cm de altura sob lotação contínua, mas recomenda-se o manejo do pasto à 30 cm de altura por proporcionar maior estabilidade no ganho de peso dos animais e apresentar um vigor de rebrota superior no início do período chuvoso. Na fase de terminação, os animais confinados alcançaram os pesos de abate programados de 510, 535 e 560 kg aos 63, 93 e 114 dias, enquanto que os de semiconfinamento foram abatidos após 93 dias. Os animais de confinamento com peso de abate 510 kg apresentaram maior ganho de peso diário, ganho de carcaça diário, margem bruta, margem líquida e lucro por animal. Os terminados em confinamento apresentam maior ganho de peso e de carcaça, com melhor acabamento e maior composição de gordura do que os terminados em semiconfinamento. O custo operacional variável foi maior para as estratégias de confinamento, devido ao maior custo com a alimentação, representado em 91,11% pelo componente concentrado. Dentre as estratégias de semiconfinamento, a de pastagem 80 dias diferida apresentou o maior o custo de oportunidade, devido ao maior período de vedação. O semiconfinamento em pastagem 80 dias diferido apresenta o menor lucro, enquanto que as estratégias de confinamento 535 kg e semiconfinamento em pastagem 40 dias diferida apresentaram resultados semelhantes. A terminação de bovinos anelorados em confinamento com peso de abate de 510 kg deve ser adotada em sistemas de ciclo curto por apresentar melhor desempenho e resultado econômico. Contudo, o semiconfinamento pode ser uma opção para produtores com menor capital de giro, por apresentar menor custo total de produção e desembolso direto para a terminação dos animais, desde que realizado um adequado planejamento e correto manejo da pastagem. |