Estudos citogenéticos de espécies de marsupiais (Didelphidae) ocorrentes no cerrado de Aparecida do Rio Negro, Tocantins
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Porto Nacional |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ecótonos - PPGEE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/1754 |
Resumo: | Na classe Mammalia, temos os pequenos mamíferos não voadores, que são representados pelos marsupiais e roedores. No Brasil, a fauna de marsupiais é representada por uma única ordem existente no país, Didelphimorphia, que compreende aproximadamente 56 espécies, distribuídas em 15 gêneros conhecidos. Tendo em vista que os marsupiais didelfídeos constituem um significativo componente da mastofauna brasileira e que o estudo dos cariótipos destes animais auxilia no reconhecimento e caracterização dos marsupiais, o presente estudo objetivou identificar espécies de marsupiais (Didelphidae), em áreas de Cerrado ainda não estudadas, do ponto de vista citogenético, em abordagem conjunta com sistemática, morfologia e distribuição geográfica. Para isso, foram analisadas nove amostras celulares, as quais estão distribuídas nas seguintes espécies: Monodelphis sp., Gracilinanus agilis, Marmosa demerarae, Didelphis marsupialis e Didelphis albiventris, coletadas na Fazenda Lagedinho, Município de Aparecida do Rio Negro, Tocantins. As amostras celulares desses exemplares foram preparadas em lâminas, cujas análises permitiram determinar o número diplóide (2n), do número de braços dos autossomos (NA), tipos e formas dos cromossomos e os padrões de bandas C e RON de todas as espécies. As análises conjuntas dos dados citogenéticos, morfológicos e as variações geográficas desses táxons contidos na literatura, permitiram obter os resultados como seguem: Monodelphis sp. (2n=18 e NA=30), corroboraram com seis espécies do mesmo gênero ocorrentes em outros estados, porém apresentaram variações quanto á forma dos cromossomos sexuais (X e Y) e padrões de bandeamentos C e RON. Os dados apontam que essa pode ser uma ocorrência inédita para o estado. Os cariótipos de Didelphis albiventris e Didelphis marsupialis (2n=22 e NA=20), Micoureus demerarae e Gracilinanus agilis (2n=14 e NA=20 e 24, respectivamente) foram, em sua maioria, iguais aos analisados em trabalhos feitos em outros estados. Porém, no geral, apresentaram diferenças nos cariótipos, como nos padrões de distribuições que caracterizam sua localização no Tocantins. Essas situações podem estar relacionadas com fenômenos evolutivos cromossômicos, sob a influência de fatores bióticos e abióticos. |