Pirólise de pequi (Caryocar Brasiliense) – avaliação do rendimento e da caracterização química da fração orgânica
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agroenergia - PPGA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/2030 |
Resumo: | A partir da crise energética de 1970 a energia passou a ser vista como um bem escasso, ou no mínimo, não inesgotável, tendo recebido muito investimento em pesquisa e desenvolvimento para alternativas renováveis de energia. Com esse argumento foi estudado o pequi, que é fruto nativo do Cerrado brasileiro, para sua exploração energética. Este trabalho teve por objetivos obter a fração orgânica, a partir da aplicação do processo de pirólise na biomassa pequi, bem como avaliar o rendimento do processo de pirólise aplicado a biomassa pequi, aos níveis de temperaturas de patamar 450º C e 550º C, taxas de aquecimento de 10º C/min e 30º C/min, e tempo de permanência da biomassa a temperatura do patamar de 120 minutos e 180 minutos. Caracterizar quimicamente a fração líquida orgânica obtida a partir da análise de cromatografia gasosa aclopada a espectrometria de massas e da análise de densidade, bem como caracterizar a biomassa aplicada ao processo realizando as seguintes análises: umidade, cinzas, poder calorífico, extração do óleo vegetal e TGA. Na fração orgânica foram obtidos 42 compostos orgânicos diferentes, apresentando o maior rendimento igual a 37,57% (m/m) nas seguintes condições: temperatura de 450ºC, 30º C/min de taxa de aquecimento e 180 minutos de tempo de reação, indicativo de continuidade dos estudos para essa situação ótima. Os grupos funcionais encontrados indicam a possibilidade de aplicação da mesma nos seguintes setores: energia (hidrocarbonetos, ácidos graxos e fenois) e indústrias químicas (ácidos graxos). |