Morcegos (quirópteros) e sua participação no processo epidemiológico da histoplasmose no centro de pesquisa Canguçu, Pium-TO, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Fraga, Wellington Rodrigues
Orientador(a): Bertolin, Aparecido Osdimir
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Palmas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente - Ciamb
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/1006
Resumo: A histoplamose é uma micose sistêmica que pode se apresentar desde uma infecção assintomática até a forma disseminada, potencialmente fatal. Causada pelo fungo dimórfico Histoplasma capsulatum, é tratada de forma transdisciplinar, sua epidemiologia se alicerça em quatro pilares: biológico, social, econômico e cultural. Essa abordagem permite compreender o complexo sistema de irradiação da doença nos mais diversos ambientes, sendo mais comum em países tropicais e subtropicais. O Centro de Pesquisa Canguçu (CPC) localiza-se no estado do Tocantins, no município de Pium em uma região de transição dos biomas Cerrado/Amazônia. O presente trabalho objetivou analisar a participação dos morcegos frugívoros no processo epidemiológico de disseminação do fungo Histoplasma capsulatum no Centro de Pesquisa Canguçu, utilizando técnicas de captura com redes de neblina “mist nets” e coleta de material biológico do tipo guano seco e fresco e o cultivo em laboratório das amostras em Ágar Sabouraud a fim de se determinar a presença do agente etiológicoe as condições ambientais envolvidas na sua disseminação e infecção. Outro ponto relevante como foco do estudo foi o perfil climático da região e sua relação com as amostras das culturas obtidas em laboratório. Na área do Centro foi verificada a presença de esporos do fungo, assim também como no sistema gastrointestinal dos morcegos da espécie Carollia perspicillata, sendo positivada quinze por cento das culturas das amostras do guano seco e fresco, demonstrando a necessidade de cuidado redobrado com os frequentadores do Centro, em especial às pessoas imunocomprometidas.