Análise da sustentabilidade da cadeia produtiva de etanol de batata-doce no município de Palmas - TO
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente - Ciamb
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/3594 |
Resumo: | O presente trabalho teve como objetivo analisar a viabilidade sócio-econômica e ambiental da implantação de um arranjo produtivo local para a produção de etanol, a partir da batata-doce, no município de Palmas – TO. O método escolhido para realizar este estudo foi à análise custo – beneficio social, considerando aspectos de rentabilidade econômica, efeitos sociais e sustentabilidade ambiental. Conforme as análises realizadas neste estudo constatou-se que a produção primária do etanol a partir da batata-doce mostrou-se eficaz do ponto de vista social por gerar maior massa salarial do que a cana, e do ponto de vista ambiental por não se utilizar de queimadas. A cana-de-açúcar necessita de investimento inicial maior para a sua instalação devido à escala de produção normalmente utilizada no Brasil e as tecnologias empregadas, e consequentemente produz um etanol mais barato que as mini-usinas de batata-doce. A produção do etanol da cana apresentou VPL negativo tanto na produção primária quando na industrial, enquanto que a partir da batata doce o VPL é positivo nas duas situações, isto ocorre por que foram computados os custos referentes à queimada da cana. A produção do álcool fino a partir da batata-doce se mostrou mais eficaz, com uma TIR descontada privada de 1,87% a.a. para a produção primária e 4,77% para a produção industrial, contra uma TIR descontada privada para a cana de 0,79% a.a. e social de 5,40% a.a. Das mini-usinas de etanol analisadas para a batata-doce todas se mostraram eficientes na produção de álcool fino, e somente a de 4000 litros dia para a produção de álcool carburante. Quando se considera os benefícios sociais as mini-usinas de 150, 500 e 1200 litros/dias também se tornam eficientes. |