Diversidade e sazonalidade de Tabanidae (Diptera) no distrito de Taquaruçu, Palmas, Tocantins

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Costa, Mariana Vaz da
Orientador(a): Krüger, Rodrigo Ferreira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Porto Nacional
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ecótonos - PPGEE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/5843
Resumo: Tabanidae é uma família de Dipteros da subordem Brachycera, infraordem Tabanomorpha. São moscas popularmente conhecidas como mutucas, com distribuição geográfica por todo o globo, exceto a Antártida. Acerca da diversidade, possuem mais de 4.434 espécies formalmente descritas, sendo destas 1.205 para a região Neotropical e 488 para o Brasil, o estado do Tocantins por sua vez, possui 65 espécies conhecidas. Este é o primeiro estudo que tem como objetivo verificar a diversidade e sazonalidade dos Tabanídeos e a abundância das mutucas em atrativo equino no cerrado tocantinense. As coletas foram realizadas de abril de 2012 a abril de 2013, com armadilhas malaise em mata de galeria e cerrado típico. Análises foram realizadas a fim de comparar a composição das comunidades e associar as análises de riqueza e abundância nas diferentes fitofisionomias com os fatores climáticos (temperatura, umidade e pluviosidade). As coletas realizadas em locais de mata com a armadilha malaise, obtiveram melhores resultados na estação seca com alta abundância das espécies Stypommisa aripuana, S. glandicolor, Catachlorops rubiginosus e Esenbeckia osornoi, que foram influenciadas pelas altas temperaturas que ocorrem durante os meses de seca no bioma. No cerrado típico, a alta abundância ocorreu na estação chuvosa, com alta prevalência das espécies Fidena lissorhina, Tabanus occidentalis var. dorsovittatus e T. antarcticus, que foram influenciadas pelas taxas de pluviosidades dos meses chuvosos. Análises das curvas de rarefação e do coletor, apontaram que as coletas não foram suficientes para amostragem da tabanofauna tocantinense. Quanto às coletas realizadas com atrativo equino, foram realizadas em quatro campanhas, durante quatro meses entre as estações de seca (junho e setembro) e chuva (novembro e março), também em locais de cerrado típico. As espécies mais prevalentes foram S. aripuana e C. rufescens com alta abundância na estação seca e F. lissorhina, Tabanus occidentalis var. dorsovittatus e Poeciloderas quadripunctatus na estação chuvosa.