Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Ferraz, Adriana Cristina Pedroso
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Orientador(a): |
Moya Borja, Gonzalo Efrain
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10874
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Resumo: |
Foram realizadas coletas mensais, de junho/2006 a maio/2007, utilizando duas armadilhas expostas por 48 horas, contendo sardinha, instaladas em três pontos: A- na borda (500 m da entrada da Reserva); B- à 1200 metros da entrada e 1000 metros para o interior da mata; ponto C- à 1700 metros da entrada e 500 metros para o interior da mata. Foram coletadas 8516 Calliphoridae de 26 espécies, com prevalência de fêmeas. Os pontos A e B apresentaram 23 espécies (cada) e o ponto C, 16. As espécies mais abundantes nos pontos foram: A- Chrysomya albiceps, Hemilucilia semidiaphana e Chrysomya megacephala; B- Mesembrinella bellardiana, H. semidiaphana e Laneela nigripes e C- L. nigripes, M. bellardiana e H. semidiaphana. O ponto A apresentou espécies consideradas sinantrópicas e assinantrópicas. C. megacephala foi constante exclusivamente no ponto A, podendo ser considerada indicador ambiental de ambiente antropizado. No ponto B ocorre predomínio de espécies assinantrópicas, e a presença de sinantrópicas. O ponto C é mais conservado e foram constantes espécies assinantrópicas. O ponto B apresenta maior diversidade de califorídeos seguido por A e C. Os pontos apresentam-se semelhantes, A e B apresentam maior similaridade entre as populações. As dez espécies mais abundantes estão agrupadas em padrões em relação ao habitat, estando L. nigripes e M. bellardiana isoladas, e as espécies dos pontos A e B agrupadas em outros agrupamentos distintos. A maioria das espécies consideradas constantes coletadas na reserva apresentaram correlação positiva com temperatura (7 em 13), negativa com umidade (11 em 13), e todas apresentaram correlação negativa com precipitação. A umidade é o fator com maior correlação (negativa) com a abundância dos califorídeos e a precipitação com a riqueza. Nos três pontos a riqueza e a abundância de califorídeos se correlacionaram de forma semelhante com as variáveis climáticas, apresentando correlação negativa com precipitação e umidade e positiva com temperatura. Setembro/06 foi o mês que apresentou maior abundância e riqueza de califorídeos. Das treze espécies constantes na Reserva Biológica do Tinguá, sete foram sinantrópicas o que evidencia efeito da ação antrópica neste local. Foram definidas espécies raras (Singletons, Doubletons, Uniques e Duplicates), intermediárias e comuns; calculou-se a riqueza e projeção da riqueza em cada ponto (estimadores Chao 1, Chao 2, Jackknife 1 e 2, Ace, Ice e Bootstrap); a diversidade através do índice de diversidade Shannon-Wiener; a equidade pelo índice de Pielou; a similaridade entre pontos através do quociente de similaridade de Sorensen e do cálculo da porcentagem de similaridade de Southwood. No ponto B, o número de espécies raras foi similar às intermediárias e comuns. Nos pontos A e C foram inferiores, com maior número de espécies intermediárias. O estimador Jackknife 2 no ponto B gerou o maior valor de riqueza, indicando a possibilidade de serem coletadas mais cinco espécies na Reserva Biológica do Tinguá, enquanto que nos pontos A e C mais três espécies. Ace e Bootstrap apresentaram-se mais seguros para estimativa de riqueza de espécies de Calliphoridae. A diversidade foi maior no ponto B e a equidade foi semelhante nos três pontos de coleta. |