Práxis política do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)-TO: trajetória de organização e formação política
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Goiânia |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Sociologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/2108 |
Resumo: | A tese tem por objetivo analisara práxis política na sua relação com a formação política no Movimento dosTrabalhadores Rurais Sem Terra (MST), mais especificamente desenvolvida no Bico do Papagaio, Tocantins (TO). As questões que se apresentam são as seguintes: As lutas sociais levadasà prática pelo MST contribuem para a formação política dos sujeitos envolvidos no processo? De que forma a práxis política desenvolvida pelo MST está alinhada à proposta de formação do movimento? Até que ponto este processo gera uma mudança na cultura política dos envolvidos na luta pela terra? A pesquisa apresenta uma abordagem predominantemente qualitativa, mas, também com alguns aportes quantitativos. As técnicas utilizadas foram entrevistas semiestruturadas, questionário (com perguntas abertas e fechadas) e observação sistemática em fóruns, encontros regionais, seminários, ocupações, congressos, processo de formação política, grupos de estudos temáticos e estratégicos do movimento.A pesquisa mostrou que a práxis do MST e a relação com a formação política possibilitam um processo de desalienação, uma vez que o sujeito da ação é o mesmo sujeito da reflexão, e que as ações e estratégias para formação dos seus quadros é efetivamente a práxis. Ao defender a práxis no cotidiano –que pode se configurar tanto nos grandes movimentos de transformações políticas, quanto nas pequenas atividades que conduzam à produção dos meios de vida para a subsistência do sujeito em ação –é que as ocupações, as manifestações, as organizações dos coletivos e assembleias no acampamento se configuram em espaços que contribuem efetivamente no processo de formação dos camponeses em luta pela terra, assim constituindo uma nova cultura política |