Fatores de risco, proteção e resiliência em mulheres mastectomizadas acompanhadas pela Liga Feminina de Combate ao Câncer de Gurupi-TO
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - PPGCS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/460 |
Resumo: | No Brasil, o câncer de mama tem sido a maior causa de óbitos da população feminina, principalmente na faixa etária entre 40 e 69 anos. A mastectomia é o método mais utilizado para tratamento e objetiva a retirada total do tumor. O procedimento causa prejuízos emocionais, sociais e afeta de forma significativa a qualidade de vida da mulher. O estudo teve como objetivo investigar o processo de resiliência em mulheres mastectomizadas. Possui natureza qualitativa, realizado com 10 mulheres acompanhadas pela Liga Feminina de Combate ao Câncer de Gurupi-To. Para a coleta dos dados utilizou-se questionário para caracterização das participantes e entrevista semiestruturada, que foram submetidos à análise de conteúdo de Bardin e organizados em torno de três categorias: sentimentos e vivências diante do diagnóstico e tratamento; fatores de risco, proteção e processo de resiliência. Constatou-se que receber o diagnóstico de câncer de mama trouxe à tona sentimentos como incredulidade por estar doente, raiva, negação, culpa e medo, entretanto, para algumas participantes a vivência significou aprendizado e superação. Os fatores de risco identificados nos relatos foram: dificuldades em acessar a rede de saúde, ausência de apoio da família e amigos, efeitos colaterais durante o tratamento quimioterápico e reações emocionais, presentes desde o diagnóstico até a finalização do tratamento. Já os fatores de proteção foram o suporte da família, amigos e profissionais da saúde; a fé em Deus e espiritualidade; e o trabalho. Compreendeu-se neste estudo que estar resiliente relaciona-se com a capacidade de vivenciar medos, angústias e incertezas, assumindo postura ativa de enfrentamento ao câncer de mama, encontrando novos sentidos para as dificuldades vivenciadas e serem fortalecidas por estas. |