Co-digestão anaeróbia com manipueira e esterco bovino visando a producão de biogás e biofertilizante
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agroenergia - PPGA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/1970 |
Resumo: | Com o beneficiamento da raiz da mandioca, diversos produtos e subprodutos podem ser obtidos, como farinha, amido, farofas entre outros, gerando renda a pequenas e grandes indústrias e aos produtores. Porém, durante estes processamentos, também são gerados grandes volumes de resíduos tanto sólidos quanto líquidos, como a manipueira, que apresenta elevada carga poluidora e precisa passar por algum processo de tratamento, evitando danos ambientais mais graves. A atividade pecuária, que é responsável por grande parte da riqueza gerada no Brasil, também produz quantidades expressivas de dejetos, sobretudo em sistemas de confinamento e na cadeia de produção de leite. Estes dejetos, possuem grande potencial energético que, se aproveitados de forma adequada, podem gerar benefícios socioeconômicos e ambientais. Dentre as alternativas para o tratamento e aproveitamento destes resíduos, o processo de co-digestão anaeróbia utilizando-se biodigestores se destaca, uma vez que, além de tratá-los, diminuindo assim os impactos causados ao meio ambiente, ainda se obtém o biogás e o biofertilizante, que podem ter várias aplicações e ainda gerar benefícios diversos. Neste contexto, a presente pesquisa teve por objetivo, avaliar a influência das diferentes concentrações de esterco bovino misturado com manipueira na composição do biogás e do biofertilizante obtidos a partir do processo de co-digestão anaeróbia, utilizando biodigestores modelo batelada. Utilizou-se o Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC) com 5 tratamentos e 3 repetições. As porcentagens em massa (g) de esterco foram mantidas em 10%, 15%, 20%, 25% e 30% respectivamente. Do estudo concluiu-se que, o tratamento 2 (85% manipueira + 15% esterco) apresentou maior teor de metano e menor teor de dióxido de carbono, apresentando-se como a melhor opção para a produção de biogás. O tratamento 5 (70% manipueira + 30% esterco bovino) se destacou com produções superiores de potássio e sódio no biofertilizante. Na avaliação do pH do substrato, os tratamentos 4 e 5 aparecem com valores mais próximo do intervalo ideal para o desenvolvimento das bactérias metanogênicas. Não foi observada diferença estatística significativa (P<0,05) entre os tratamentos para a variável pH do biofertilizante. |