Ensino de inglês em Gurupi/TO sujeitos, crenças e trajetórias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Mendes, Maria Elaine
Orientador(a): Ramos Júnior, Dernival Venâncio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/183
Resumo: Na contemporaneidade, parece haver uma tentativa de compreender como ocorrem as mudanças individuais e coletivas na sociedade. Em tal compreensão, o conceito de identidade tem permeado campos distintos do saber, sobretudo a educação (suas disciplinas afins como a linguística e a história). O estudo aqui descrito converge para esse conceito, pois o texto materializa uma pesquisa que objetivou compreender as crenças presentes no cotidiano de professores de inglês de Gurupi (TO) e as implicações que têm tanto na construção da identidade deles quanto na imagem que têm de si como professores de língua estrangeira. Para cumprir esse objetivo, a pesquisa recorreu a uma leitura analíticointerpretativa de relatos orais desses professores e de pais de alunos. A pesquisa enfoca o contexto de formação docente do sul de Tocantins; e o faz mediante a abordagem da história de vida, que se vale da metodologia da história oral. Através de um levantamento de natureza qualitativa, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com professores de escolas públicas e de cursos de inglês, além de questionários enviados aos pais de alunos. Os resultados evidenciam uma relação bem próxima entre crenças e experiência de ensino e aprendizagem e certo desprestígio e desânimo que se vinculam não só à prática, mas também às representações sociais do professor de inglês. Sua identidade se erige na associação entre um desejo idealizado de falar inglês e a falta de meios para tal. Como memória de modelos adquiridos na prática escolar discente e docente, as vivências relatadas suscitaram reflexões particulares do fazer profissional, isto é, de experiências pessoais não só no ensino de Língua Inglesa, mas também na aprendizagem.