A influência das captações de águas superficiais consideradas insignificantes na vazão do Ribeirão Água Fria, Palmas - TO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Marcolini, Flavia Caetano de Padua
Orientador(a): Maciel, Girlene Figueiredo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Palmas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental - PPGEA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/266
Resumo: desenvolvimento econômico de uma região. O gerenciamento do recurso hídrico é essencial, devendo ser baseado na administração da oferta da água, para isso é necessário compreender o conceito, a estrutura e como se comportam as bacias hidrográficas, visando garantir um gerenciamento eficaz do recurso hídrico. Para a gestão dos recursos hídricos no Ribeirão Água Fria, de forma eficiente, torna-se necessário conhecer a bacia hidrográfica e suas características e definir as demandas para o ribeirão. O presente trabalho objetivou determinar se as captações superficiais desconhecidas pelo órgão ambiental estão comprometendo a vazão do Ribeirão Água Fria. A metodologia utilizada para a compreensão do comportamento da bacia foi embasada na determinação dos índices morfométricos, sendo eles: a área e o perímetro da bacia, o coeficiente de compacidade (Kc), o fator de forma (Kf), a razão de elongação (Re), o tempo de concentração (Tc), a densidade de drenagem (Dd), a densidade hidrográfica (Dh), o índice de rugosidade (HD), a razão de relevo (Rr). As vazões do ribeirão foram fornecidas pela Companhia de Saneamento de Palmas – Saneatins, entre os anos de 2001 a 2013, por intermédio destes dados foi determinada a vazão de referência Q90 para a bacia. Foram identificados os usuários dos recursos hídricos na bacia, por meio de levantamento de campo, e estimado o crescimento populacional na bacia de 2005 a 2013, com o auxílio de imagens de satélite. Verificou-se que a vazão do Ribeirão Água Fria não está suportando a demanda de captações autorizadas pelo órgão ambiental, juntamente com as captações sem autorização, sendo essas captações superiores à disponibilidade hídrica do ribeirão. Diante deste cenário, pode-se afirmar que as captações realizadas sem autorização estão comprometendo a vazão do corpo hídrico, tornando-se necessário que todas as captações realizadas na bacia sejam cadastradas e fiscalizadas pelo órgão gestor competente, dirimindo futuros conflitos no recurso hídrico proveniente do manancial em estudo.