Escola, meio ambiente e conhecimentos: formas de ensinar e aprender na teoria e na prática entre os Apinajé
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente - Ciamb
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/861 |
Resumo: | Nesta dissertação discuto a forma de relação dos Apinajé com a sua terra indígena para uma possível compreensão mais aprofundada de como é a percepção indígena na relação de contato com o espaço do ambiente. O trabalho envolveu os velhos anciãos das diferentes aldeias (homens e mulheres), os jovens da comunidade da aldeia de São José e da escola Mãtyk. Nesta pesquisa terminei descobrindo que os velhos têm a relação mais ampla tanto com seu território (pela memória que tem dos espaços ocupados tradicionalmente), quanto com a terra indígena atual, por conta de utilizarem mais o espaço do ambiente, enquanto que os jovens têm o conhecimento restrito sobre o seu território, porque utiliza pouco o espaço da terra indígena e conhecem pouco da história de seu território. Neste caso, não tem tempo suficiente para circular no território para as atividades práticas culturais, ficando a maior parte do tempo envolvido com outras atividades do kupẽ (não-indígenas), em especial o futebol, que interferiram muito na vida cotidiana, sendo a própria escola como uma forma de ocupar esses jovens todo o dia na vida na aldeia. Outra reflexão que faço é a escola atual como responsável pela formação dos seus discentes no conhecimento não-indígena, como também uma referência para os jovens no sentido de estimular para o conhecimento tradicional. O que se percebe, na maioria das vezes, é que a escola se ausenta na formação de conhecimento indígena na prática, realizando ao contrário daquele objetivo de que a escola deve transformar esses conhecimentos em práticas pedagógicas em sala de aula. |