Envolvimento e educação ambiental com as quebradeiras de coco: um caminho sustentável na reserva extrativista do extremo norte do Tocantins
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente - Ciamb
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/693 |
Resumo: | Esta tese buscou investigar uma concepção existencial de Educação Ambiental, tendo como suporte o caminho sustentável. O intuito foi realizar uma crítica, à maneira com a qual o conceito de desenvolvimento sustentável é imposto de forma homogênea e hegemônica na Educação Ambiental. Para tanto, apresentamos o caminho sustentável, constituído a partir do envolvimento ambiental, que por sua vez, é tecido por uma luta pela autossuficiência, por uma conservação ambiental e por justiça social, em uma construção alicerçada com o lugar. Logo, pensar a partir do envolvimento ambiental é compreender que há uma diversidade de experiências humanas a partir da relação de intimidade e de pertencimento que determinadas comunidades originárias possuem com o lugar e com a natureza. Neste trabalho, os saberes e as experiências vividas dos extrativistas da reserva extrativista do Extremo Norte do Tocantins são o que fundamentam o envolvimento ambiental. As perspectivas decolonial, e pós-colonial e a fenomenologia alicerçam teoricamente e epistemicamente as tramas da tese. A fenomenologia é também o método para a consecução da pesquisa, com foco em suas compreensões humanistas, além da técnica da pesquisa-ação existencial e da análise-documental. Como resultados, apresentamos que as relações entre os seres humanos para com seus pares e com a natureza, expostas nas essências do caminho sustentável e existentes na reserva extrativista do Extremo Norte do Tocantins, rompem com o pensamento produzido pela sociedade moderno-colonial que impõe uma única maneira de ser sustentável. Por conseguinte, a partir dos resultados obtidos, destacamos que no cotidiano de comunidades originárias, com as essências do caminho sustentável, aliadas a um diálogo de saberes, é que se fundamenta a Educação Ambiental existencial. |