As cavalhadas de Taguatinga do estado do Tocantins como patrimônio cultural imaterial: uma proteção necessária?
Ano de defesa: | 2021 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Porto Nacional |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGG
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
BR
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/3450 |
Resumo: | A cidade de Taguatinga do Tocantins localizada no interior do Estado do Tocantins, possui destaque e reconhecimento local, regional e Estadual, dada a importância e relevância das cavalhadas que ocorrem dentro da festa da padroeira da cidade a Nossa Senhora D’Abadia. No curso deste trabalho científico foi coletado dados no que diz respeito às cavalhadas que lá são anualmente encenadas, quando não há algum impedimento como foi o caso da COVID 19, que impossibilitou a festa no ano de 2020. Muito embora a as cavalhadas estejam inseridas na festa religiosa como antes dito, o objetivo principal do presente trabalho teve foco tão somente nas cavalhadas bem como trazendo elementos de ordem cultural e de proteção, procurando enxergar nas cavalhadas elementos que contextualizem a existência de um patrimônio cultural imaterial e assim havendo se há, no caso das cavalhadas de Taguatinga do no Estado Tocantins algum ato público de proteção ou de reconhecimento desse evento que são as cavalhadas. Desta forma a presente pesquisa encontra-se adjunta à geografia cultural, disciplina essas que propiciou a abordagem de alguns itens principais como a cultura e o lugar, vez que, ambos fazem parte do presente trabalho de dissertação e quanto evento social, contribuem de sobremaneira para o fortalecimento da cultura da cidade de Taguatinga no Estado do Tocantins. No tocante à metodologia a presente pesquisa pautou-se pela abordagem qualitativa, cujas principais técnicas utilizadas forma as pesquisas bibliográficas e a pesquisa de campo, pesquisa esta limitada pela condição da festa que ocorre uma única vez ao ano e no ano de 2020 não ocorreu em virtude da pandemia do COVID19. Mesmo assim no ano de 2019 quando da primeira e única ida ao campo, pelos motivos já antes citados, realizou-se 12 entrevistas com atuais e antigos partícipes das cavalhadas, as quais ocorreram em dois ciclos, sendo que somente um ex-cavaleiro do primeiro ciclo que deu-se no final da década de 30 foi entrevistado, o único cavaleiro desse ciclo vivo quando da entrevista em 2019. Tais entrevistas foram crucias para extrair-se elementos com a finalidade de encontrar ações e identidades culturais nas cavalhadas bem como subsidiar consultas sobre a existência de algum ato público a definir ou reconhecer as cavalhadas como patrimônio cultural. Em razão da pandemia e da não ocorrência da festa em 2020 algumas dessas entrevistas ocorreram por meio de mídias eletrônicas como WhatsApp e correio eletrônico. Assim buscou-se extrair sentimentos de pertencimento e referência local, regional e Estadual que a festa propõe passar, se tais elementos se amoldam aos preceitos de patrimônio cultural e assim sendo se há algum mecanismo de proteção. |