Utilização de biomassas lignocelulósicas da Amazônia Legal para produção de bioprodutos em um contexto econômico e socioambiental

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: Santana Júnior, Cláudio Carneiro
• Orientador(a): Rambo, Magale Karine Diel
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins; Palmas
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente - Ciamb
• País: BR
• Palavras-chave em Português: Biomassa; biorefinaria; ácido orgânico; furânicos; pré-tratamento; Biomass; biorefinery; organic acid; furanics; pretreatments
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::OUTROS
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/2347

A investigação do potencial de aproveitamento da biomassa de coco-verde (mesocarpo) para a produção de ácido levulínico (LA) é o objetivo deste estudo. Vários métodos foram aplicados para caracterizar físico e química essa biomassa, no que diz respeito à análise química imediata, extrativos, lignina total, espectroscopia no infravermelho (FTIR) e cromatografia líquida (HPLC), a fim de um direcionamento assertivo na utilização desse resíduo. A síntese de LA foi realizada com diferentes catalisadores, ácido clorídrico (HCl), ácido sufúrico (H2SO4), liquido iônico BMIMBr e solvente orgânico de diclorometano (DCM). As reações de conversão foram realizadas variando o tempo (t) e a temperatura (T). Com o propósito de aumentar o rendimento de LA, a biomassa foi pré-tratada com solução ácida (H2SO4), básica (NaOH) e H2O (soxhlet). O rendimento máximo alcançado de LA foi de ≅43,85%, nas seguintes condições de reação: 3 h, 180 °C e 4,5% (v/v) de ácido clorídrico (HCl). Além do AL, o 5-hidroximetilfurfural (HMF) e o furfural (FF) também foram quantificados, com rendimentos de ≅ 13,35% e ≅ 4,0%, respectivamente. Os pré-tratamentos aplicados a biomassa foram ineficientes para produção de LA quando comparados com a síntese da biomassa bruta. Contudo, houve aumentos significativos na liberação de açúcares, xilose e arabinose (p < 0,05) após os pré-tratamentos. Os resultados demonstraram, o potencial das cascas de coco verde no âmbito de biorrefinarias para produzir produtos químicos com valor agregado.