Participação política das mulheres do estado do Tocantins no sistema eleitoral proporcional e a cota de gênero: uma história contada pela memória das protagonistas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Oliveira, Thiago Franco
Orientador(a): Parente, Temis Gomes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Palmas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional - PPGDR
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/4022
Resumo: Esta dissertação se propôs a investigar e analisar a participação das mulheres no sistema eleitoral proporcional brasileiro em especial quanto aos motivos do baixo número de eleitas, a delimitação geográfica para o estudo foi o Estado do Tocantins, e partiu-se da hipótese de que a população nacional e de tal estado é composta em sua maioria por mulheres. O objetivo foi investigar a subrepresentatividade política das mulheres no legislativo tocantinense a partir da trajetória política das deputadas eleitas para o quadriênio 2019 à 2022, bem como averiguar a existência e as dificuldades na caminhada dessas mulheres até alcançarem o mandato e para se manterem. Foi utilizado uma abordagem qualitativa através da história oral, que é ao mesmo tempo um método de investigação científica uma fonte de pesquisa, uma técnica de produção e tratamento de depoimentos gravados. A metodologia permitiu através das entrevistas observar a história de vida das entrevistadas, e posteriormente torna-lás documentos trazendo outras histórias. Foi observado que os direitos políticos de votar e ser votado são elencados como direitos fundamentais das pessoas, sendo então inerente aos direitos humanos, porém mesmo com isso e com todo avanço legal e constitucional a participação política das mulheres ainda se mostrou muito tímida, principalmente nas eleições proporcionais, acarretando com isso uma baixa representação parlamentar. Concluiu-se que todas as parlamentares entrevistadas se mostraram conhecedoras das políticas de cotas no sistema eleitoral, apontando ainda preocupação com o baixo número de mulheres nos espaços de poder. Por fim conclui-se notou-se que o ambiente político ainda não é favorável ao ingresso de outras mulheres, sendo ocupado preponderantemente por homens, porém não é impossível que as mulheres ocupem os espaços na proporção no número de habitantes e eleitores por gênero, mostrando-se as cotas como uma das ferramentas necessárias para isso.