A agroecologia como caminho para uma nova educação do campo: ETI Professor Fidêncio Bogo, Taquaruçu Grande - Palmas – TO

• Ano de defesa: 2019
• Autor(a) principal: Alves, Gleiva Giuvannucci
• Orientador(a): Beraldo, Keile Aparecida
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins; Palmas
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Gestão de Políticas Públicas - Gespol
• País: BR
• Palavras-chave em Português: Políticas públicas educacionais; Educação no campo; Tecnologias limpas; Base Agroecológica; Educational public policies; Education in the field; Clean technologies; Agroecological basis
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ADMINISTRACAO::ADMINISTRACAO PUBLICA
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/2379

A educação é direito de todos os brasileiros, sejam cidadãos que vivem nas cidades ou no campo. Entretanto, as políticas públicas brasileiras para a educação das crianças e jovens moradoras das áreas rurais, por muito tempo, foram relegadas a segundo plano. Assim, ao longo da história da educação brasileira, sempre se procurou suprimir a cultura desta população, mas, graças à organização da sociedade civil e dos movimentos sociais um novo cenário está em construção para a educação no campo. Um caso recente foi a inauguração da Escola de Tempo Integral (ETI) Professor Fidêncio Bogo, localizada em uma área de preservação ambiental (APA) Serra do Lajeado, no Distrito de Taquaruçu Grande, município de Palmas estado do Tocantins. A referida ETI nasceu com a proposta inovadora de educação no campo, com práticas sustentáveis de base agroecológica, para o Ensino Fundamental de 9 anos. Neste contexto o presente trabalho mostra os resultados da pesquisa desenvolvida com o objetivo de analisar o Projeto da referida ETI buscando entender o processo de planejamento, execução e implementação, ocorridos no período de 2013 a 2019, em relação aos princípios básicos da educação no campo e da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO), criada em 2012. A metodologia empregada pautou-se na abordagem qualitativa, na modalidade de estudo de caso conjugando as técnicas do grupo focal e de análise documental. Como principal resultado pode-se destacar as convergências entre o projeto da ETI e os princípios básicos da PNAPO, especialmente no tocante às metas de promover a participação e o acompanhamento da sociedade no desenvolvimento de políticas públicas.