O espaço das construtoras e o Programa Minha Casa Minha Vida em Palmas - TO: o estado e a sociedade criando um mercado
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional - PPGDR
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/229 |
Resumo: | Esta dissertação busca estabelecer uma relação entre o desenvolvimento da política habitacio-nal do governo federal, o crescimento ou a expansão das construtoras, vistas como agentes sociais desse mercado, atuantes ou não na habitação de interesse social, e o campo econômico formado por esses agentes. Para isso, foi realizada uma análise de correspondência múltipla (ACM), com as características de 20 empresas de construção de habitações e seus proprietá-rios em Palmas, Tocantins. O setor da construção civil tem sido apontado como importante na manutenção do crescimento econômico do país mesmo em meio à série crise econômica que atinge o espaço mundial. Essa visão tem sido corroborada pelo desenvolvimento de uma polí-tica habitacional, já iniciada no governo anterior, com forte injeção de capital nesse segmento a partir do crédito habitacional e da unificação de vários programas habitacionais em um só – o Programa Minha Casa Minha Vida, que atinge tanto a habitação de interesse social, quanto a habitação de mercado. Em Palmas, essa inserção do crédito habitacional tem produzido pro-fundas mudanças na paisagem, no seu espaço físico, com inter-relação com seu espaço social e econômico, pois não é possível, a partir dessa percepção do espaço como mercadoria, deixar de observar sua produção social, superando uma visão apenas economicista do setor habita-cional. O mundo social se relaciona com a política habitacional em Palmas por meio de uma necessidade social básica que é a habitação, de ações de agentes públicos e privados. O espa-ço ocupado por esses agentes no campo econômico sofre interferências diretas e indiretas da política habitacional desenvolvida pelo governo federal. Por meio da ACM, foi possível esta-belecer elos que interligam essa rede de relações e construir elementos que elevem a percep-ção da atuação dos agentes no mundo social, demonstrando a posição divergente no espaço entre as empresas de habitação de interesse social e as empresas de habitação de mercado. |