A formação continuada de professores na educação de jovens e adultos em Araguaína-TO: espaço reflexivo e vivências históricas
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Araguaína |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ensino de História - ProfHistória
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/2201 |
Resumo: | Esta pesquisa foi desenvolvida junto aos colegas profissionais do ensino de História, atuantes na Educação de Jovens e Adultos da rede municipal de Araguaína-TO, tendo como base uma nova perspectiva da Formação Continuada promovida em parceria com a Secretaria Municipal de Educação. Teve, pois, como objetivo, o desenvolvimento de uma metodologia que valorizasse as identidades dos estudantes da EJA para que estas pudessem vir a ser consideradas no aprimoramento do trabalho com o currículo escolar. Apropriamo-nos dos pressupostos metodológicos da Pesquisa-Ação e, assim, buscamos o envolvimento de cinco professores regentes da disciplina de História, atuantes nas escolas do município. Estes, por sua vez, foram interlocutores na análise de suas próprias realidades. No que diz respeito às incursões teóricas, fundamentamo-nos em autores que se dedicaram ao aprofundamento de temáticas importantes, como por exemplo, a perspectiva da Formação Continuada trazida por Francisco Imbernón (2010); os estudos direcionadores sobre educação, de Paulo Freire (1987); as ideias acerca da Educação de Jovens e Adultos de Miguel Arroyo (2017), Moacir Gadotti (2011) e Alessandra Nicodemos (2017); as contribuições teóricas sobre o conceito de Memória e a sua utilização na formação da identidade de Michel Pollack (1992) e Alessandro Portelli (2016). Apoiamo-nos, em especial, em autores que se dedicaram ao ensino de História, como Jörn Rüsen (2010), Elza Nadai (1992), Maria Auxiliadora Schimt (2004); e, em Isabel Barca (2004), que ancorou a proposta didática com os pressupostos da Aula-oficina. Com o uso desse aporte teórico metodológico, analisamos os dados sobre a importância da utilização da Formação Continuada enquanto espaço para ampliação das reflexões acerca da Educação Histórica, a partir das próprias vivências dos estudantes da Educação de Jovens e Adultos. Na oportunidade, desenvolvemos, também, a organização do produto final da pesquisa que consistiu na elaboração de Eixos Temáticos, articulados com os relatos autobiográficos dos estudantes, para serem trabalhados em consonância com o referencial curricular local. Podemos inferir que a oportunidade de romper com o processo formal do currículo tradicional é fator de destaque do ensino por Eixos. Isso permite que os conteúdos sejam apresentados de forma mais rica e, dessa forma, o professor consiga alcançar com mais propriedade os estudantes desta modalidade de ensino, promovendo uma relação na qual os estudantes possam reconhecer a História como parte de suas vivências e perceber a sua condição enquanto sujeito histórico. |