Dor crônica em trabalhadores de uma instituição de ensino do Tocantins: prevalência e fatores associados
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - PPGCS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/736 |
Resumo: | A dor crônica é um problema de saúde pública que gera custos elevados aos sistemas de saúde, por causar absenteísmo, incapacidade temporária ou permanente, e morbidade, além de influenciar na qualidade de vida das pessoas. O objetivo é caracterizar a dor crônica de trabalhadores e verificar a associação da sua prevalência com variáveis de sexo, idade, locais de dor, absenteísmo e busca por assistência à saúde. Trata-se de um levantamento com corte transversal e abordagem descritiva, realizado por meio de um formulário virtual enviado nos e-mails institucionais dos servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO). Os dados foram analisados descritivamente e por meio de teste de Qui-quadrado com correção de Yates, teste de Tendência Linear e teste para aderência. Os valores de p<0,05 foram estabelecidos como significativos. A dor crônica acomete 56,74% dos funcionários do IFTO. Um quinto dos funcionários de toda a instituição faltaram alguma vez o trabalho por causa da dor, gerando prejuízos funcionais, sociais e ocupacionais. Dos funcionários que sentem dor 70,97% buscaram auxílio profissional para assistência à saúde. Dor crônica, absenteísmo e busca por assistência à saúde associados ao sexo são extremamente significativos, demonstrando que as mulheres são mais acometidas que os homens, que faltam mais o trabalho e buscam mais auxílio profissional por causa da dor. Os locais de dor crônica mais prevalentes foram: lombar, sacro e cóccix (23,63%); cabeça, face e pescoço (17,58%) e ombros e membros superiores (16,46%). A identificação dos fatores associados à dor crônica pode contribuir para o conhecimento da epidemiologia da dor, para seu manejo e para programas de saúde pública, saúde do trabalhador e qualidade de vida. |