Expansão agrícola e as transformações ambientais no município de Pedro Afonso – Tocantins
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Porto Nacional |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGG
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/4005 |
Resumo: | Esta pesquisa faz menção à expansão agrícola ocorridas no município de Pedro Afonso entre os anos de 1985 a 2020, tendo como objetivo, analisar a expansão agrícola moderna e as transformações físicas ambientais do município. A metodologia utilizada foi a utilização de material bibliográfico e Sensoriamento Remoto, através de imagens de satélites, aplicando técnicas para elaboração de mapas de uso e ocupação do solo, que permitiu observar o avanço da agricultura e a redução das áreas de vegetação no município. As imagens foram dos satélites, Landsat 5, sensor TM dos anos de 1985, 1995 e 2005, e do Landsat 8, sensor OLI dos anos de 2015 e 2020, obtidas no período seco entre julho e agosto. Com o software SPRING, foi realizado o processamento para a aplicação das composições coloridas falsas-cores R-G-B (Red, Green e Blue), a partir de três bandas espectrais do sensor TM do Landsat 5 (5-4-3) e sensor OLI do Landsat 8 (6-5-4). Em seguida foi realizado a classificação supervisionada das imagens, o que permitiu identificar e delinear as classes de Uso e Ocupação da Terra, que são: Formações Florestais (Mata Ciliar, Mata de Galeria e Cerradão), Cicatrizes de Fogo, Corpos D’Água, Agropecuária (Agricultura e Pecuária), Formações Campestres (Campo Limpo e Campo Sujo), Urbanização e Reflorestamento. Para a composição final dos mapas temáticos, utilizou o software QGIS 3.10.14. Quanto aos resultados, temos: Para o ano de 1985, as classes: Formações Campestres e Formações Florestais, somando cerca de 77,77% de vegetação, Agropecuária com 9,34%, Corpos D'água 1,53%, Cicatrizes de Fogo 11,28% e Urbanização 0,09% da área do município. No ano de 1995, as classes: Formações Campestres e Formações Florestais, representando 69,77% de vegetação, Agropecuária 20,44%, Corpos D'água 1,18%, Cicatrizes de Fogo 8,53% e Urbanização 0,09% do município. No ano de 2005, as classes: Formações Campestres e Formações Florestais, apresentaram 59,81% de vegetação, Agropecuária 31,86%, Corpos D'água 1,23%, Cicatrizes de Fogo 7,01% e Urbanização 0,10% da área do município. No ano de 2015, as classes: Formações Campestres e Formações Florestais, somaram 50,77% da vegetação, Agropecuária 43,78%, Corpos D'água 1,58%, Cicatrizes de Fogo 3,47% e Urbanização 0,32% do município. No ano de 2020, as classes: Formações Campestres e Formações Florestais, somaram 47,4% de vegetação, Agropecuária 50,19%, Corpos D'água 1,23%, Cicatrizes de Fogo 7,01% e Urbanização 0,10% da área do município. Dentre os vários problemas observados, cito: Crescimento desordenado da malha urbana do município; Assoreamento dos corpos d’água; Utilização das áreas de matas ciliares em substituição pela agropecuária e chácaras para lazer; Utilização da água para irrigação da cultura da cana-de-açúcar; Utilização dos resíduos industriais da cana-de-açúcar; Degradação de pastagens; Solos descoberto; Áreas desmatadas e subutilizadas; Desmatamento e queimadas/incêndios florestais para utilização de roças de tocos e implantação de lavouras. Embora os avanços tecnológicos no campo tenham possibilitado conforto e bem-estar, físico, econômico, isto não é realidade para grande parte da população local, que ainda é assolada pela fome, falta de saneamento básico, água potável, moradia, saúde, educação, e um grande número de pessoas sequer têm o básico para sua sobrevivência. |