Caracterização físico-químico e termográfica do biochar de partes do coco de babaçu (Orbygnia Phalerata) e avaliação do potencial aplicação em atividades agrícolas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Moraes Júnior, Agemiro de Sousa
Orientador(a): Vieira, Gláucia Eliza Gama
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Palmas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agroenergia - PPGA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/6762
Resumo: O Coco Babaçu (Orbignya phalerata) é uma fruta nativa do Brasil, encontrada principalmente nas regiões Norte e Nordeste do país, e também em países que compõem a região Amazônica como a Bolívia, Colômbia e Suriname. A biomassa dessa fruta contém uma diversidade de componentes orgânicos lignocelulósicos, amiláceos e oleaginosos, com grande potencial para obtenção de biocombustíveis e biocarvões. Para tanto, busca-se por rotas tecnológicas de aproveitamento de biomassa como o processo de pirólise, uma técnica promissora capaz de gerar bio-produtos com alto valor agregado. Nesse sentido, o presente estudo tem o objetivo de avaliar o perfil termogravimétrico de partes específicas do coco de babaçu: epicarpo, mesocarpo e amêndoa e associar ao estudo de aplicação de processo de pirólise em escala de bancada para obtenção de biochar. A análise imediata indicou o epicarpo possui o mais elevado teor de materiais voláteis (94,46%) entre o estudado e baixos teores de carbono fixo (0,97%) e de cinzas (1,13%), enquanto que o mesocarpo apresentou altos teores de material volátil e carbono fixo, respectivamente, 85,47% e 7,9%, e baixo teor de cinzas 1,55%. Já a amêndoa, assim como epicarpo, possui alto teor de material volátil (94,28%), baixo teor de umidade (1,82%) e carbono fixo (0,33%). A partir das análises termogravimétrica das biomassas e do biochar, foi possível identificar e entender os principais eventos ocorridos no processo de conversão térmica. Os resultados do estudo apontam as partes do babaçu se caracterizam como biomassas elegíveis à produção de bioenergia e bioprodutos como biocarvão, em especial, o epicarpo e o mesocarpo do babaçu.